
O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, assumiu a presidência da Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior (EuroBEC), no final do mês passado.
Defendendo que a proximidade existente entre as três localidades tem sido “fundamental” para o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido, Luís Rosinha assegura, contudo, que há ainda “muito caminho” a fazer. “É isso a que eu me proponho, também num caminho de sequência, de continuar o trabalho dos meus antecessores, com projetos interessantes que, neste momento, temos no terreno, do ponto de vista de um programa do Interreg, com eficiência energética nos três concelhos”, começa por dizer o autarca.
“Enquanto decisores políticos, nós estamos juntos, porque também queremos o melhor para a nossa localização estratégica”, garante Luís Rosinha, dando conta que, neste momento, já se preparam eventos futuros. “O EuroBEC Granfondo marcou aqui os últimos três anos e foi um evento excecional, mas temos feito aqui também muitas parcerias do ponto de vista cultural e turístico”, acrescenta.
Com a intenção de se alcançar outros patamares, em cima da mesa está a desejada constituição de um Agrupamento Europeu de Coesão Territorial. Embora lembre que este “tem sido um processo doloroso”, o presidente da Câmara de Campo Maior não tem dúvidas que esse projeto será “fundamental para o crescimento económico, cultural e turístico” do território. “Aí sim, a Eurocidade passa para um fator diferenciador, porque poderemos, eventualmente, criar uma estrutura técnica, criar natureza jurídica, teremos aqui outro tipo de trabalho e vamos fazer perceber aos nossos municípios que este é um trabalho que temos de continuar a realizar”, remata.
Luís Rosinha tomou posse, enquanto presidente da Eurocidade, a 29 de abril, sucedendo no cargo ao alcaide de Badajoz, Ignacio Gragera.