Esta sexta-feira, 17 de março, pelas 21 horas, volta a realizar-se a oração da Via Sacra, na Igreja Matriz de Campo Maior.
Esta cerimónia da Quaresma vai contar hoje com a participação especial das crianças e jovens da catequese.
Em março comemora-se a leitura e a escrita. Em parceria com as bibliotecas do concelho de Campo Maior, o Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) apresenta ao longo do mês várias atividades que enaltecem os livros, este ano com o tema “Ler para a Paz”.
A Biblioteca do CEAN volta a abrir portas para toda a comunidade, promovendo atividades como os Encontros de Autor na Biblioteca, com Mariana Jones, Sofia Coelho e Isabel Zambujal, a participação em concursos de leitura e escrita, as Oficinas de Filosofia para Crianças com Joana Rita Sousa ou “Era uma vez…a família na Biblioteca”.
Ao longo do mês decorre também a Feira de Autor, na qual os livros dos autores que visitam o CEAN estão disponíveis para ver e comprar.
Março é o mês em que as Bibliotecas de Campo Maior unem novamente esforços para dar à população bons livros e boas leituras.
Toda a programação:


Através de um apoio global de 1 milhão e 450 milhões de euros, destinados a projetos desportivos, o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) tem abertas, até 3 de abril, as inscrições para a primeira fase do programa nacional “Desporto para Todos”.
Nesta primeira fase, este projeto dedicado à prática de desporto para todos e à prática informal, intergeracional, não competitiva e não federada, segundo o diretor regional do IPDJ no Alentejo, Miguel Rasquinho, destina-se a “clubes e associações que tenham atividade desportiva”, bem como “a apoiar atividades que levem à massificação da prática desportiva”.
O objetivo deste programa é “apoiar os clubes para que eles promovam atividades desportivas, onde possam participar os mais novos, mais velhos, homens, mulheres, pessoas com deficiência, com mobilidade reduzida”, e, com isso, conseguir “melhorar a condição física e saúde de cada um”, refere ainda Miguel Rasquinho.
A elaboração do programa PNDpT foi desenvolvida com base em orientações internacionais do movimento “desporto para todos”, e adota a definição consagrada na “Carta Europeia do Desporto” do Conselho da Europa, promovendo a melhoria da condição física e psíquica.
Até 2022, no âmbito do PNDpT, já foram distribuídos 20 milhões de euros, por cerca de 1700 projetos de associações e clubes desportivos.
O escritor campomaiorense Fernando Fitas apresenta amanhã, sábado, 18 de março, pelas 16 horas, na Biblioteca Municipal João Dubraz, em Campo Maior, a sua mais recente obra: “Um Corpo Sob o Pó”, vencedora da 4.ª Edição do Prémio de Poesia Joaquim Pessoa.
Segundo o autor, este livro é composto por poemas dedicados ao tema da perda: a perda de amigos, de familiares e até da casa dos seus pais. O livro será também apresentado em Elvas, a 20 de maio, até porque as raízes de Fernando Fitas estão na cidade, por mais que tenha nascido em Campo Maior.
Também amanhã à noite, pelas 21h30, sobe ao palco do Centro Cultural de Campo Maior “Sementeira”, uma peça de teatro de homenagem ao escritor, da companhia de teatro “O Grito”, que serviu, há cinco anos, os 40 anos do lançamento do seu primeiro livro.
Na base desta peça de teatro estão textos de todas as obras de Fernando Fitas, publicadas até à altura da produção do espetáculo. “Conta uma história que tem muito a ver com a realidade do Alentejo, dos finais dos anos 50 e da década de 60, e também com o processo de migração, que ocorreu nesse período, designadamente para as grandes cidades, em particular para a cidade de Lisboa”, adianta.
O espetáculo, que teve antestreia em Salamanca, foi apresentado ainda em várias localidades da margem Sul do Tejo, mas entretanto surgiu a pandemia. “O grupo entendeu retomar agora o espetáculo e vai a Campo Maior pela primeira vez”, acrescenta Fernando Fitas.
Questionado sobre esta homenagem que lhe vai ser feita em Campo Maior, o escritor diz ter “um sentimento misto”, até porque, por um lado, é “avesso a esse tipo de coisas”, mas, por outro, acedeu com “agrado” ao convite que lhe foi feito pela vereadora São Silveirinha e pela biliotecária Fátima Gaminha, embora lembre que, durante cerca de 20 anos, esteve “vetado” de apresentar qualquer um dos seus trabalhos em qualquer espaço camarário de Campo Maior”.
Ivandro, Pedro Abrunhosa, DAMA, Marisa Liz e Kura são os cabeça de cartaz da 35ª edição da FIAPE, a Feira Internacional de Agropecuária de Estemoz, que decorre, em simultâneo, entre os dias 27 de abril e 1 de maio, com a 39ª Feira de Artesanato, no Parque de Feiras e Exposições da cidade.
O cartaz, garante o presidente da Câmara de Estremoz, José Sádio, é “muito equilibrado” e de “primeiro nível”, sendo que, juntamente com a agropecuária e o artesanato, vai contribuir para que a FIAPE volte a ser “um sucesso”.
Para os expositores, adianta o autarca, as inscrições encontram-se abertas até à próxima sexta-feira, 17 de março, sendo que, para o efeito, o município criou um site específico, onde estão disponíveis todos os formulários.
“No ano passado tivemos um acréscimo de expositores. Este ano também acreditamos que iremos continuar esse caminho e valorizar, cada vez mais, quer a agropecuária, quer o artesanato”, assegura José Sádio.
As entradas no certame vão continuar a ser gratuitas, exceção feita ao espaço dedicado aos espetáculos musicais.
O Parque de Feiras e Exposições de Estremoz volta assim a ser palco de uma mostra de vários setores de atividade, com destaque para a exposição de pecuária e maquinaria agrícola, o artesanato e os produtos regionais.
A programação da FIAPE, como habitualmente, contará com várias atividades comerciais e industriais, gastronomia e uma diversificada oferta cultural e desportiva, que integrará vários espetáculos musicais com artistas de renome nacional.
Uma viagem entre Badajoz e Lisboa de comboio demora 1 hora e 50 minutos (de carro demora 2 horas e 20 minutos), esta será a realidade no próximo ano. Pelo menos, foi o compromisso lançado na quarta-feira, pelo primeiro-ministro, António Costa, num dos seus discursos na Cimeira Hispano-Portuguesa, que desta vez decorreu em Lanzarote.
Acompanhado do presidente do Governo, Pedro Sánchez, e após uma questão de um jornalista português, Costa garantiu que em 2024 vai haver um serviço de comboio de alta velocidade que vai aproximar ainda mais a capital Badajoz e Lisboa.
As ligações ferroviárias entre Espanha e Portugal são sempre um dos temas quentes desta cimeira. Nesta ocasião, este percurso Badajoz-Lisboa pode ser concretizado através do troço que está a ser construído entre Elvas e Évora. São 90 quilómetros cujas obras devem terminar ao longo deste ano.
Desta forma, esta ligação Elvas-Évora, que será de passageiros e mercadorias, será o primeiro troço de alta velocidade propriamente dito a ser inaugurado em Portugal. Isso significa, por exemplo, que velocidades de até 300 quilómetros por hora podem ser alcançadas. Este facto implica uma alteração do plano de infraestruturas, uma vez que o governo português considerou a referida alta velocidade cara e pouco amortizável. Agora, pelo contrário, as obras avançam a bom ritmo neste percurso entre as duas cidades portuguesas.
De igual modo, importa recordar que o percurso Elvas-Caia já se encontra concluído. São 10 quilómetros executados durante 2018 e 2019 que vieram modernizar a união entre a cidade de Elvas e Badajoz, até então num estado bastante deficitário.
O presidente da Eurobec, a Eurocidade Badajoz – Elvas – Campo Maior, José Rondão Almeida, considera que, através deste projeto, deve ser criada uma rede de transportes interurbana.
De acordo com o também presidente da Câmara de Elvas, “os trabalhadores têm que conseguir deslocar-se em transportes públicos sem terem que utilizar as suas viaturas, sendo este um projeto que está a ser trabalhado pela gestão da Eurobec”.
Para além da questão dos transportes, Rondão Almeida afirma que se está a estudar a possibilidade de que os elvenses e campomaiorenses possam usufruir dos serviços de saúde de Badajoz. “Estamos a lutar para criar leis que tornem possível aos elvenses e campomaiorenses poderem beneficiar dos serviços na área da saúde e da educação, no lado de lá da fronteira, para evitar que as mulheres de Elvas tenham que ir para Portalegre ou Évora para ter os seus filhos, ou mesmo numa ocorrência, ter que vir um helicóptero para transportar doentes para o levar, por exemplo, para Lisboa, onde temos uma excelente unidade de saúde a 11 quilómetros”, revela.
Tudo isto, acrescenta o presidente, “está a ser analisado em termos da programação da Eurobec”.
Rondão Almeida considera que tem de haver “um sentimento de pertença em relação ao espaço da Eurocidade. Tanto pacenses, como elvenses ou campomaiorenses têm de sentir que este é o nosso espaço”.
A Eurocidade Elvas-Badajoz-Campo Maior é um projeto de cooperação transfronteiriça, formalizada através de um protocolo, assinado no dia 3 de maio de 2018, que tem por objeto a criação de um organismo de cooperação transfronteiriça, desprovido de personalidade jurídica, com a forma de grupo de trabalho, que se destina a acompanhar, promover, coordenar, apoiar e/ou executar atividades de cooperação transfronteiriça.
A iniciativa “Mês do Teatro” prossegue esta sexta-feira, 17 de março, em Campo Maior, com “Uma História Lusitana” a ser apresentada aos alunos de 2º Ciclo do Agrupamento de Escolas, no Centro Cultural da vila.
Através desta peça, da companhia Gato Escaldado, revela o ator David Correia, o elenco procura, de forma “desconstruída, descontraída e divertida”, dar a conhecer a história de Portugal. Este espetáculo, que estreou ainda antes da pandemia, tem vindo a ser apresentado em vários palcos do país, sendo que o feedback do público tem sido sempre “muito positivo”, garante David Correia.
No espetáculo “fala-se de D. Afonso Henriques, dos Descobrimentos, do Marquês de Pombal e até da Padeira de Aljubarrota, sem esquecer a Revolução dos Cravos. De todo o caminho que percorremos para entrar nesta grande família chamada União Europeia. Um espetáculo que faz jus ao espírito aventureiro e heróico do povo Português”.
Já no ano passado, a Gato Escaldado se tinha apresentado ao público de Campo Maior, neste Mês do Teatro. Para a atriz Ana Isabel Sousa, é bom estarem de regresso à vila, onde, garante, foram “muito felizes”. O espetáculo de amanhã, à semelhança do que apresentaram na edição passada do evento, é também bastante interativo, explica ainda.
O início do espetáculo, amanhã, no Centro Cultural de Campo Maior, está marcado para as 10h40.
O abastecimento de água em toda a zona histórica de Campo Maior vai estar condicionado e interrompido, na sexta-feira, 17 de março, entre as 9h30 e as 17h30.
Na origem da situação, explica a Aquamaior, está a substituição da conduta de distribuição da rede de abastecimento de água na Zona do Ribeirinho.
“Agradecemos a melhor compreensão por parte da população e tentaremos realizar os trabalhos no mais curto espaço de tempo, para causar o menor constrangimento possível”, diz ainda a empresa.
O Hospital de Santa Luzia de Elvas assinalou na manhã desta quarta-feira, dia 15 de março, o seu 29º aniversário, com uma cerimónia simbólica onde não faltou o bolo de aniversário.
Presentes estiveram, para além da presidente da Administração Regional de Saúde, Filomena Mendes, e do presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Alentejo, Joaquim Araújo, os presidentes da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, e Campo Maior, Luís Rosinha.
Para além de saudarem todos os profissionais que diariamente dão o seu melhor por aqueles que ali acorrem, os autarcas lembraram as dificuldades dos últimos dois anos devido à pandemia e às dificuldades que ainda hoje enfrentam devido a outras condicionantes.
O presidente da Câmara Municipal de Elvas manifestou ainda a sua intenção de continuar a luta em prol do reconhecimento da unidade hospitalar elvense, como referência para os concelhos limítrofes e até no âmbito da Eurocidade.
Presentes nestes festejos estiveram ainda médicos, enfermeiros, pessoal administrativo e operacional do Hospital de Santa Luzia.
Fonte: Município de Elvas