O corte anunciado pelo Governo de 14 milhões de euros no Ensino Superior tem como consequência para a Escola Superior Agrária de Elvas a redução do seu corpo docente.

“Perspectiva-se para nós um corte por volta dos três por cento; provavelmente iremos ter docentes que irão suplantar, em muito, aquilo que é o seu serviço normal semanal”, explica José Manuel Rato Nunes, diretor daquele estabelecimento de ensino. “Iremos pedir um esforço acrescido aos docentes, para que consigamos manter a oferta formativa, para que consigamos ter tudo a funcionar com menos dinheiro”, acrescenta.

Na sequência da redução do Orçamento para o Ensino Superior, a Agrária de Elvas prevê que tenha de reduzir os docentes contratados a tempo parcial. “Este corte vai ser sobretudo naquilo que era as contratações a 20 e 30 por cento, para dar uma disciplina ou matéria específica, que era nosso hábito”, explica Rato Nunes.