Em representação do Município de Estremoz, a vice-presidente da Câmara, Sónia Caldeira, está a participar naquela que é a primeira formação específica em Portugal sobre migrações para quadros da administração pública, que decorre, desde domingo, 16 de junho, no Fundão.
Com o objetivo de capacitar estes profissionais e para fomentar o trabalho em rede, esta formação, organizada pela Câmara do Fundão, a Universidade da Beira Interior e Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), explica Sónia Caldeira, é dedicado “aos desafios das migrações”, uma questão que, sendo “cada vez mais premente”, deve “preocupar todos”. “Decidi participar, enquanto representante do Município de Estremoz, porque as autarquias são, todos os dias, chamadas a encontrar respostas para estas questões e aquilo que vou fazer aqui, ao longo desta semana, é aprender o máximo possível e partilhar conhecimentos com outros colegas que estão aqui”, adianta.
Participam nesta formação 50 profissionais, desde autarcas, “a dirigentes da Segurança Social e do Instituto de Emprego e Formação Profissional”, “um leque muito variado de interlocutores que trabalham com estas áreas”. “Acreditamos que, entre outros, conseguiremos trocar opiniões, esclarecer dúvidas e ajudarmo-nos uns aos outros, naquilo que poderá ser a resposta às migrações em Portugal”, acrescenta a vice-presidente da Câmara de Estremoz.
Sónia Caldeira lembra ainda que, ao contrário de outros municípios, Estremoz não tem grande experiência ao nível das migrações. “Só fizemos o acolhimento dos refugiados da Ucrânia, em 2022, mas, por exemplo, o Município do Fundão é pioneiro nesta área, tem aqui um Centro de Migrações, que é onde estamos a fazer esta formação. O objetivo é aprender porque o conhecimento também é importante para a definição das políticas públicas locais”, remata.
Esta formação, que inclui visitas a empresas onde trabalham migrantes, teve início no passado domingo, 16 de junho, e decorre ao longo de toda a semana.