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Câmara de Elvas apoia ULSNA com mamógrafo, televisores e pintura do centro de saúde

A Câmara Municipal de Elvas assinou esta segunda-feira, 28 de junho, vários protocolos de colaboração com a Unidade de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), com o presidente, Nuno Mocinha, a entregar, de forma simbólica, as chaves do espaço físico do serviço de hospitalização domiciliária à médica Vera Escoto.

O autarca lembra que este serviço “é pioneiro em Portugal”, sendo que a ULSNA, apesar de ter o espaço, precisou da ajuda do município para levar a cabo as obras necessárias para o seu funcionamento. “As pessoas não precisam de sair de sua casa, para que possam receber os cuidados de saúde. Mas se isto é verdade, também é verdade que os profissionais de saúde têm que fazer determinados procedimentos antes de ir a casa das pessoas e, para isso, precisam de instalações”, explica o autarca, lembrando que a obra, no espaço que a ULSNA já detinha para o feito, foi levada a cabo pelo município.

Também ontem foi assinado um protocolo, que prevê a comparticipação da Câmara de Elvas na compra de um mamógrafo, assim como de uma mesa de raio-x, equipamentos que serão comprados pela ULSNA. “O mamógrafo que temos no hospital é mais as vezes que está avariado que a funcionar e não pode continuar assim”, assegura Mocinha.

A Câmara vai ainda comparticipar em cem mil euros a pintura do centro de saúde de Elvas, para além de oferecer cerca 60 televisores para o hospital da cidade. Mocinha, contudo, lembra que a pintura, por exemplo, não é responsabilidade da autarquia.

Já a médica Vera Escoto lembra que a hospitalização domiciliária já tinha começado antes em Elvas, em novembro, mas que a sede do serviço era provisória. “Pedimos a colaboração da Câmara Municipal, dado o edifício ser da Câmara. Nesse sentido, a Câmara prestou-se e fez uma obra que permitiu que a hospitalização domiciliária tenha a sua base, é o sítio onde se fazem as reuniões todas as manhãs, onde se veem os protocolos, onde as pessoas se vestem”, explica a médica.

Este apoio da Câmara, garante Vera Escoto, foi “fantástico”, sendo que os profissionais de saúde já trataram mais de duas dezenas pessoas infetadas com Covid-19, nas suas casas.

Vera Escoto lembra ainda que o mamógrafo é “fundamental para o diagnóstico do cancro da mama”. “Não basta ter um ecógrafo, que é o que nós temos, faltava o mamógrafo. Em alguns doentes, durante o ato cirúrgico, é necessário fazer o controlo da peça operatório, sem isso não podemos operar as mulheres daqui”, revela ainda a médica. Quanto à mesa de raio-x, Vera Escoto assegura que será um equipamento que irá melhorar a clínica de alta resolução.

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