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Bombeiros de Campo Maior ressentem-se da falta de pagamento de cotas

BombeirosCampoMaiorMais que nunca, as associações humanitárias de bombeiros voluntários do país enfrentam sérias dificuldades financeiras, contando apenas com os subsídios da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, os apoios das autarquias, e com a pouca receita agora gerada pelo transporte de doentes urgentes e não urgentes, que conheceu um acentuado decréscimo desde o início da pandemia.

Os Bombeiros de Campo Maior, como tal, estão recetivos aos donativos da população, sendo que, por esta altura, nem o cobrador das cotas pode se deslocar às residências dos sócios, como revela o presidente da associação humanitária da vila, João Monho. “Todos sabemos que os bombeiros estão a precisar e agora temos um problema que é enorme, as cotas, porque o nosso cobrador não pode sair à rua”, explica.

“Os sócios que quiserem ajudar de alguma maneira ou pagar as cotas, podem vir à secretaria. É sempre bem vinda qualquer ajuda”, diz ainda. João Monho apela ainda à população para que, se puder, ajude os bombeiros com alguns materiais em falta, como equipamentos de proteção individual. “Há sempre muita coisa que se tem de ir comprando, como proteções, porque agora temos de dar prioridade à Covid, e mesmo criar todos as condições de proteção para os bombeiros”, acrescenta.

A secretaria dos Bombeiros está aberta, para pagamento das cotas, das 9 horas às 12.30 e entre as 14 e as 18 horas.

De recordar que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil começou a transferiu, no decorrer do mês passado, a primeira tranche dos três milhões de euros de apoio extraordinário destinado a ajudar os bombeiros, no contexto da pandemia de Covid-19.

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