GNR regista 21 mortes em mais de 4.300 acidentes na operação “Natal e Ano Novo”

A GNR esteve nas estradas do país, com a Operação “Natal e Ano Novo 2021”, desde o passado dia 13 de dezembro até ontem, 2 de janeiro, tendo registado um total de 4.365 acidentes, dos quais resultaram 21 vítimas mortais, 80 feridos graves e 1.182 feridos leves.

No decorrer desta operação, os militares da GNR procederam a 1.213 detenções, das quais esta força de segurança destaca 669 por condução sob o efeito do álcool, 332 por condução sem habilitação legal, 77 por tráfico de estupefacientes, 42 por posse ilegal de armas e arma proibida e 31 por furto e roubo.

Ao todo, foram fiscalizados 118.547 condutores e controlados 386.703 veículos, tendo sido registadas 30.240 contraordenações rodoviárias, sendo que a GNR destaca 1.292 por condução sob a influência do álcool, 8.677 por excesso de velocidade, 1.992 por falta de inspeção periódica, 991 pela incorreta ou não utilização do cinto de segurança ou de sistemas de retenção, 799 por utilização indevida do telemóvel durante a condução e 739 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Já no âmbito da legislação relacionada com a Covid-19, a GNR, num total de 7.030 ações de fiscalização aleatória, das quais 652 na fronteira terreste, fiscalizou 41.095 veículos, o que resultou em 18 contraordenações.

O objetivo desta operação teve por objetivo combater a criminalidade, intensificar o patrulhamento rodoviário e garantir o cumprimento das medidas necessárias à contenção da Covid-19, de forma a assegurar as festividades e as deslocações em segurança.

Nesta operação de Natal e Ano Novo estiveram empenhadas de várias valências das diversas Unidades da Guarda, “numa ótica de complementaridade e de sinergia de várias ações de patrulhamento, fiscalização e sensibilização, de forma flexível, tendo sido o esforço de forma a combater a criminalidade em geral e a sinistralidade rodoviária, garantir a fluidez do tráfego e o apoio aos utentes das vias, bem como garantir o cumprimento dos normativos decretados na situação de calamidade, através de uma presença dissuasora, interventiva e preventiva”.