A central nuclear espanhola de Almaraz (na foto), situada nas margens do Rio Tejo, na província de Cáceres, a mais próxima da fronteira portuguesa, “chumbou” num teste de resistência pedido pela Greenpeace, organização não-governamental de ambiente.

Nuno Sequeira, presidente da delegação distrital de Portalegre da Quercus, informa que “os problemas da central passam pela falta de equipamentos que previnem acidentes nucleares, como foi o caso de Fukushima, no Japão”.

“Esta central já ultrapassou o seu período normal de vida, cerca de 25 anos. Em 2010, esperávamos que o Governo Espanhol encerrasse essa central mas o que aconteceu foi que o seu funcionamento foi prolongado mais 10 anos e portanto temos uma central remendada e em final de vida”, garantiu.

Nuno Sequeira recorda que esta central “é um problema acrescido para Portugal porque para além de estar perto de Portugal, está junto ao Rio Tejo. Se houver um acidente ao nível da água não temos alternativa. Por tudo isto, é importante que o Governo Português tenha uma ação preventiva e fiscalizadora em relação à central”.

A Greenpeace é uma organização mundial cujo objectivo é mudar atitudes e comportamentos, para defender o meio ambiente.