A exposição O Suor do Futebol, da coleção particular de camisolas de jogadores de Paulo Canhão, vai estar exposta a partir desta sexta-feira, dia 12, na Casa da Cultura de Elvas, onde fica patente até dia 3 de julho.
Paulo Canhão é o convidado da edição de hoje do À Conversa Com, onde apresenta a sua coleção e a exposição que é inaugurada amanhã.
Paulo Canhão é um elvense que coleciona camisolas de jogadores de clubes de todo mundo há já muitos anos. Paulo revela como teve início esta coleção: primeiro pelo gosto que tenho pelo futebol e em segundo lugar porque tive muitos anos ligado ao futebol de forma profissional e foi aí que esta coleção começou. Eu fui assessor de imprensa de três clubes: dois da I Divisão portuguesa e um da II Divisão espanhola. Foram dez anos de forma ininterrupta ligado ao futebol, quer no Sporting Clube Farense, no Sporting Clube Campomaiorense e mais tarde, durante cinco anos, no Clube Desportivo Badajoz, e a partir daí comecei a colecionar.
Na Casa da Cultura de Elvas vão estar expostas apenas 50 camisolas, do vasto espólio de Paulo Canhão. Aquilo que as pessoas vão poder encontrar é de facto uma exposição bonita, não só de camisolas de futebol, mas também com outros complementos ligados ao futebol, como por exemplo, as chuteiras que foram utilizadas por jogadores também de futebol nalguns jogos, refere o autor da exposição.
Esta é já a segunda vez que Paulo Canhão expõe as camisolas que fazem parte da sua coleção particular e garante: nunca fiz noutro lado porque também não gosto muito de expor, tenho-as comigo, mas a Elvas não posso dizer que não, é a minha cidade e quando me pedem digo sempre que sim.
De todas as camisolas de jogadores a nível mundial que Paulo tem na sua coleção não há nenhuma comprada: todas foram oferecidas por jogadores de futebol, ou por dirigentes de futebol meus amigos, ou hoje por treinadores e diretores desportivos, porque aqueles que foram jogadores, com quem eu trabalhei nestes clubes, hoje alguns deles são treinadores, outros diretores desportivos, outros são dirigentes e é uma coleção que não tem fim, porque todos os dias, todas as semanas, todos os meses praticamente entram camisolas e a coleção começou assim: uma, duas, três, cinco, dez, vinte e por aí fora e hoje são cerca de 300, revela.
Além de camisolas de clubes portugueses, fazem parte também desta coleção camisolas de jogadores de clubes de Espanha, Inglaterra, Grécia, Escócia, Rússia, Itália, Suíça, Turquia, Angola, entre outros.