A cada hora que passa seis portugueses sofrem um acidente vascular cerebral (AVC). Os números resultam de um estudo realizado pela Dra. Mafalda Burbon, do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, como nos referiu Diogo Valadas, diretor técnico da Associação Nacional AVC.
De acordo com o diretor técnico 60% dos portugueses têm pelo menos um ou dois fatores de risco de AVC e 20 % têm três.
Por experiência e estudos, a hipertensão arterial é o principal fator de risco entre os portugueses. Depois temos o colesterol, o tabagismo, o álcool, o sedentarismo e o stress, entre outros, sublinhou.
Entre os comportamentos a alterar, os especialistas defendem a necessidade de “adotar hábitos de vida saudável no sentido de tentar alterar rotinas diárias de conforto e que sejam mais viradas para o desporto, ter uma alimentação equilibrada, deixar de fumar e controlar o consumo de bebidas alcoólicas. É também necessário fazer um controlo regular junto do médico de família.
Recorde-se que um AVC surge quando o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro é impedido, deixando as células danificadas. Os sintomas incluem dormência, fraqueza, paralisia, fala arrastada, visão subitamente enublada ou perda de visão, confusão ou instabilidade e forte dor de cabeça.