A Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica (COP15) terminou no final de 2022, depois de ter sido adiada desde 2020, devido à pandemia.
Na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, José Janela da Quercus revela que a biodiversidade foi o tema central desta cimeira, que terminou com “um grande acordo entre 190 países que visa proteger 30% do planeta até 2030 e disponibilizar cerca de 28 mil milhões de euros de ajudas, anuais, à conservação da natureza e biodiversidade, para os países em desenvolvimento.
José Janela acrescenta que este foi um acordo positivo e destaca seis objetivos e metas que resultaram desse acordo: em primeiro lugar é “um compromisso para proteger 30% do planeta até 2030, o que corresponde a um aumento substancial de área protegida, especialmente tendo em conta que também se aplica aos oceanos; também “restaurar de maneira efetiva 30% das áreas degradadas do planeta de ecossistemas terrestres, marinhos e águas continentais”; reduzir para metade o desperdício alimentar no planeta; reduzir os riscos de poluição e o impacto negativo da poluição de todas as fontes, até 2030, para níveis que não sejam prejudiciais à biodiversidade e às funções e serviços dos ecossistemas, considerando os efeitos cumulativos, incluindo: reduzir o excesso de nutrientes no ambiente em pelo menos 50%, e reduzindo o risco geral de pesticidas e produtos químicos altamente perigosos também em 50%; prevenir, reduzir e trabalhar para eliminar a poluição por plástico; e garantir a plena integração da biodiversidade e os seus múltiplos valores em políticas, regulamentos, processos de planeamento e desenvolvimento, entre outros”.
Para a Quercus, acrescenta ainda o ambientalista, “é fundamental que as metas e objetivos definidos na COP agora tomadas à escala global tenham aplicação em todas as políticas nacionais, e em particular no domínio da conservação e restauro da natureza”.
Os resultados da COP15, Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica é o tema em destaque esta semana no programa “Ambiente em FM”, que pode ouvir no podcast abaixo:


A DECO tem vindo a exigir ao Governo a criação de um Fundo de Catástrofe, que proteja os consumidores na ocorrência de fenómenos climáticos extremos, como as ondas de calor e os incêndios, no verão, e as cheias, que recentemente afetaram fortemente distritos como os de Portalegre e Évora.
O Ano europeu das competências foi anunciado pela presidente da Comissão Europeia, em setembro de 2022 e surgiu de uma análise do que se tem passado na Europa nos últimos anos, em termos das competências dos seus cidadãos.
O veganismo é definido como “uma filosofia e uma forma de viver que pretende excluir todas as formas de exploração dos animais e crueldade para com estes, seja para alimentação, vestuário ou qualquer outro propósito.
O Núcleo Regional de Portalegre da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, realizou um balanço ambiental do ano de 2022, apresentando alguns factos, que na sua opinião, marcaram positiva e negativamente o ano de 2022.