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Manuel Martins d’”Os Elvenses” na edição da Conversa

ManuelMartinsOsElvenses“Os Elvenses” comemoraram 91 anos de existência este mês. Manuel Martins, presidente do clube há três anos, é o convidado de hoje do “À Conversa Com”, onde fala da situação atual do clube.

“Como presidente já é o meu terceiro ano, mas como direção e ligado ao clube já estou há uns bons 18 ou 20 anos”, refere Manuel Martins.

A formação d’”Os Elvenses” conta atualmente com a “formação de futebol, mas continuamos a ter a natação, embora não a nível de federados, mas temos natação na mesma”, na totalidade “fazem parte d’“Os Elvenses” entre 250 a 280 atletas nas duas modalidades”.

Quando questionado relativamente à relação que os dois clubes de Elvas têm e se existe algum tipo de aliciamento em relação aos jogadores de formação d’“Os Elvenses” por parte do rival, Manuel Martins confessa que “há um certo aliciar d’“O Elvas” a alguns jogadores d’”Os Elvenses”, não é que eles precisem, pelo contrário, nós sempre fomos o ‘parente mais pobre’ da cidade. Se formos ver a formação d’”O Elvas” é diferente, têm mais pessoas, mais ajudas, nós somos muito modestos, fazemos o que podemos”.

Acima de tudo, o estado económico do clube não permite esta formação elvense estar presente em competições de âmbito nacional, “eu vejo-me com dificuldades para ir jogar a Arronches, tenho que andar sempre a juntar dinheiro para o gasóleo para ir jogar, que fará um dia se tivermos a sorte de subir ao nacional, não sei o que vou fazer, e é claro que os nossos atletas vendo no escalão em que estão que “O Elvas” vai subir ao nacional e são aliciados e alguns até jogam muito bem, eu não lhes posso dizer que não”.

O presidente d’“Os Elvenses” garante que consegue ver o valor do rival: “eu sei que a formação d’“O Elvas” vai onde nós não conseguimos ir, também sou realista, eu este ano não tenho juniores, por muitos motivos, e um deles muito importante: não tenho dinheiro.”

O mais importante para Manuel é os jogadores “se divirtam, pratiquem desporto e que ocupem o seu tempo como deve ser. Para mim os resultados sempre ficaram para terceiro plano, nunca liguei a isso, claro que todos gostam de ganhar, mas às vezes não é possível, mas o fundamental é ocupar a juventude e esta rapaziada que gosta de futebol”.

Ouvir aqui edição do “À Conversa Com”

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