
Campo Maior não deixou passar em branco as celebrações do 25 de Abril, sendo que a Câmara Municipal voltou a organizar um conjunto de atividades.
Depois do dia de ontem ter ficado marcado pelo III Encontro de Atletismo Infantil, por dois espetáculos musicais na Praça da República e pelo hastear da Bandeira Nacional nos Paços do Concelho, na tarde desta sexta-feira, em feriado nacional, o Salão Nobre acolheu a tradicional Assembleia Municipal Extraordinária comemorativa da Revolução dos Cravos.
De acordo com o presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, esta é uma data que tem de ser comemorada, todos anos, pese embora o luto nacional decretado, devido ao falecimento do Papa Francisco. “Estamos num período triste, mas há valores e há datas que têm de ser sempre celebradas e esta é uma delas”, assegura.
“Apesar de muito estar feito, a verdade é que ainda existe muito por fazer”, garante Jorge Grifo, assegurando que é preciso ir “regando” os valores de Abril. “Aquilo que foi ganho, com muito trabalho e luta, se não formos regando, se não formos valorizando, com as correntes radicais que assolam não só o país, como o mundo, corremos o risco desses valores, muito rapidamente, regredirem”, acrescenta.
De uma forma “institucional”, nesta sessão solene, diz por sua vez o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, voltou-se a “pensar aquilo que as conquistas de 25 de Abril trouxeram ao país”. “Aquilo que nos cumpre a nós é, cada vez mais, zelar por aquilo que foi aquela fantástica noite, e aquilo que foram todos os valores que daí adotámos. Ninguém, com certeza, pensará neste país, em querer voltar atrás, em querer viver antes destes 51 anos”, remata.
Nesta sessão, que se iniciou com um minuto de silêncio em memória do Papa Francisco, os jovens tiveram espaço para dar o seu ponto de vista relativamente àquilo que é o espírito de Abril, a par dos representantes dos diversos partidos que têm assento na Assembleia Municipal.


























