Depois de, no ano letivo passado, muitos alunos terem iniciado as aulas sem manuais escolares em Campo Maior, por não terem feito, a tempo, a entrega dos livros, para receberem os do ano de escolaridade seguinte, a situação, desta vez, parece não ser tão crítica.
Assegurando que as escolas, nos últimos tempos, quase foram “transformadas” em papelarias ou livrarias e em estabelecimentos ligados à área da informática, o diretor do Agrupamento de Escolas, Jaime Carmona, garante que, nesta questão da entrega dos manuais, houve uma “melhoria significativa” face ao ano anterior. “Mas vamos continuar a ter problemas pontuais, porque o grande problema aqui – e não é um problema exclusivo de Campo Maior – é a questão do cumprimento dos timmings, porque, muitas vezes, as pessoas têm dificuldade em cumprir com as datas limite e, depois, em perceber as consequências desse incumprimento”, revela.
Lembrando que esses timmings para as devoluções dos livros não são impostos pela escola, Jaime Carmona garante que o agrupamento tem anunciado sempre todas as datas, referentes à devolução dos manuais e à emissão dos vouchers, atempadamente. O diretor diz ainda espera que esta situação em torno dos manuais escolares, que tem vindo a mudar, se torne “cada vez mais pontual”.
De recordar que, no ano passado, e após uma semana do término do prazo para a entrega dos manuais nas escolas, mais de 40% dos alunos, em Campo Maior, não tinha procedido à sua devolução.