O Periferias – Festival Internacional de Cinema de Marvão e Valência de Alcântara tem início hoje e decorre até dia 20 deste mês, apostando num modelo de itinerância pelas aldeias e lugares históricos da raia luso-espanhola.
Na apresentação do festival, que decorreu em Cáceres, Luís Costa, vice-presidente da Câmara Municipal de Marvão, refere que “este é o festival com mais projeção no concelho d que dá bastante destaque à vila, não só em Portugal como também em Espanha”.
A Secretária Geral da Cultura, Miriam García, destacou a singularidade do Festival que “faz da periferia o epicentro” e que “democratiza a cultura indo de encontro aos cidadãos”. Salientou ainda que com a Periferia se valorizam os elementos culturais e naturais da região, como a Reserva Internacional da Biosfera do Tejo-Tejo e destacou “o bom momento que o cinema vive na Estremadura”.
Alberto Piris, alcaide de Valência de Alcântara, deu como exemplo da união e aproximação de dois territórios a projeção que terá lugar a 15 de Agosto, “A Alma de um ciclista” de Nuno Tavares. Um filme que pode ser visto em La Fontañera, “onde colocamos as cadeiras em Portugal e o ecrã em Espanha”.
Por fim, a diretora do Festival, Paula Duque, indicou que o objetivo do Festival foi alcançado. “Torna visível o papel que a cultura pode desempenhar no mundo rural, nas políticas de Desenvolvimento Territorial e Demográfico e nas políticas de Sustentabilidade Ambiental e Transição Ecológica onde o mundo rural é fundamental para a recuperação dos ecossistemas”.
A par da mostra de filmes, tal como tem vindo a acontecer nas edições anteriores, o Festival engloba exposições, palestras e espetáculos musicais.