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É necessário “declarar guerra à precariedade”, diz António Cachola

Não é novidade para ninguém que o setor da cultura sofreu um grande impacto com a Covid-19.

Com o encerramento dos espaços culturais, os trabalhadores desta área ficaram com os seus rendimentos praticamente reduzidos a zero, devido à precariedade em que vivem.

De acordo com o colecionador António Cachola (na foto), o efeito da Covid na cultura “foi devastador. Os equipamentos culturais tiveram que encerrar, os espetáculos deixaram de existir e todas as pessoas envolvidas no projetos culturais ficaram afetadas. Eu diria que foi dos setores que mais negativamente foi impactado pela questão da pandemia”.

Para António Cachola a palavra de ordem é “guerra à precariedade do mundo cultural do nosso país. É necessário encontrar soluções para os agentes culturais. Não podemos estar sujeitos e dependentes de uma anulação de atividade, que implica anulação de rendimentos. Temos que ter respostas. No entanto, essas respostas têm que ser criadas em momentos e que tudo está bem para que as coisas possam ser naturalmente resolvidas quando tudo está mal”.

Setor da cultura começa agora a retomar a atividade normal com a reabertura dos espaços culturais, como cinemas, museus e auditórios.

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