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José Pedro Caldeirão anuncia demissão após novo assalto à CURPI de Campo Maior

A onda de assaltos em Campo Maior continua. Desta vez, o alvo foi a CURPI. É a segunda vez que a instituição, que se dedica aos idosos e reformados da vila, num curto espaço de tempo, é assaltada.

A informação é avançada pelo presidente da CURPI, José Pedro Caldeirão que, estando “muito doente”, anuncia ainda que vai apresentar a sua demissão do cargo. “Não sei o que se passa em Campo Maior, porque eu encontro-me, em minha casa, muito doente, com 16 horas de oxigénio, ligado a uma máquina, e não tenho ido à CURPI”, começa por dizer.

No que toca aos estragos feitos, durante a última noite, José Pedro explica que foi arrombada a porta de entrada da instituição, no acesso pela rampa, tendo sido levadas “diversas bebidas e uma máquina de pequenos produtos, como os amendoins”.

“Na verdade basta isto para eu ficar muito mais doente do que aquilo que estou, de modo que vou apresentar a minha admissão. Não quero culpar as autoridades, mas a verdade é que está a tornar-se uma vila com muitos vândalos, com muita gente a roubar”, diz José Pedro Caldeirão.

“A mim, magoa-me muito ver uma instituição que está a trabalhar em prol dos mais carenciados ser assaltada. É horrível para mim e não posso, porque qualquer dia estoiro”, remata.

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