A Associação dos Profissionais da Guarda (ASPIG) alertou o Ministério da Administração Interna para a falta de viaturas de patrulhamento na área do Comando Territorial de Portalegre.
De cerca de 150 viaturas disponíveis mais de 30 estão paradas. Uma delas, no posto de Nisa, esteve parada mais de um mês por faltar um tubo cujo valor ronda os 40 euros.
Para José Alho, presidente da ASPIG, existe um desinvestimento por parte do governo nas forças de segurança: o que está subjacente a Portalegre é comum a todos os outros Comandos Territoriais: existe um desinvestimento da parte do Governo em todos os locais, não é só em Portalegre. Mas em Portalegre existem cerca de 30 viaturas que estão inoperacionais/na reparação. Muitas vezes a dotação financeira que é dada aos comandos territoriais não será a que nós pretendíamos, uma vez que as viaturas cada vez vão estando mais velhas.
Para além da falta de viaturas há também falta de efetivos nos comandos territoriais: muitos dos postos territoriais hoje, no nosso Alentejo, estão fechados, e outros com efetivos muito reduzidos. Se antigamente se justificava os postos territoriais, hoje mais se justifica a existência de militares nesses postos territoriais e que estivessem abertos 24 horas por dia.
A ASPIG fez recentemente mais um pedido urgente ao Ministério da Administração Interna. A carência de meios no distrito de Portalegre afeta o serviço da GNR prestado às populações.