Tal como a Rádio Campo Maior noticiou, as receitas médicas em papel vão dar lugar às receitas eletrónicas, através do cartão de cidadão do utente.
Segundo Maria do Céu Fernandes, diretora técnica da Farmácia Lux, este é um meio mais prático, embora atualmente não estejam completamente instaladas.
A intenção é que a pessoa venha à farmácia, com o seu cartão de cidadão, e com base nisso nós nos monitores dos computadores vamos ver o que o médico receitou, a pessoa se não quiser aviar tudo nesse dia não precisa de aviar, pode ir para outra zona do país e se precisar, com o seu cartão de cidadão, pode aviar essa receita e comprar ainda o que lhe falta, onde necessita e onde estiver, refere ainda Maria do Céu Fernandes.
A Farmácia Lux, em Elvas, já tem a instalação feita, mas ainda podem ser utilizadas receitas em papel: já começámos a fazer receitas via eletrónica, não propriamente a partir do cartão de cidadão porque a maioria dos utentes são pessoas idosas que têm bilhetes de identidade vitalícios e não têm cartão de cidadão, portanto estamos ainda a aviar com receita em papel e com essa receita estamos a aceder a tudo como se fosse eletrónico.
A instalação tem de ser adquirida pelas farmácias portuguesas, para conseguirem entrar em contacto com o servidor do Sistema Nacional de Saúde (SNS).
O fim da receita em papel ainda não está definido, uma vez que existem centros médicos e hospitais que ainda não têm sistema para leitura do cartão de cidadão e por alguns utentes não o possuírem.