As Administrações Regionais de Saúde do Centro e Alentejo aumentaram os pagamentos em atraso em 2013, em 3,4 milhões de euros e 600 mil euros, respetivamente, não cumprindo o “objetivo fundamental” da lei dos compromissos.
José Robalo, presidente da ARS Alentejo, justifica esta divida: Esse pagamento refere-se a 600 mil euros que estão relacionados com uma faturação para o qual não concordávamos e não pagámos efetivamente esses 600 mil euros exatamente por haver desacordo com o processo de faturação.
Segundo o presidente da ARS Alentejo essa fatura deve-se a encontro de contas entre as unidades da região.
Para Robalo, a Administração Regional de Saúde do Alentejo está de boa saúde financeira: está de tão boa saúde que transferimos para a Administração Central de Serviços de Saúde (ACSS) 42 milhões de euros, que depois foram utilizados para outras instituições que tinham dívida.
Os dados foram divulgados numa auditoria do Tribunal de Contas que foi realizada para verificar o impacto da lei dos compromissos e pagamentos em atraso nas administrações regionais de saúde (ARS).