Doenças alérgicas no “De Boa Saúde” desta semana

DrPintaoCarlosFalcato.jpgRinite e conjuntivite alérgica são duas das doenças alérgicas mais frequentes, afetando uma em cada cinco pessoas em todo o mundo.

Na edição desta semana do programa “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes explica que as alergias resultam de uma reação do organismo perante a entrada de um corpo estranho.

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O médico adianta de que, dependendo do tipo de alergénio e da porta de entrada, ocorrem diferentes tipos de reações e patologias, que podem, ou não, ser graves.

A gravidade das doenças alérgicas é variável, sendo que a asma pode ter mesmo um desfecho fatal. Também as picadas de insetos, a toma de medicamentos ou a ingestão de alimentos, que na maioria das vezes não são valorizadas, podem ser responsáveis por quadros muito graves.

Pé Diabético no “De Boa Saúde” desta semana

DrPintaoCarlosFalcato.jpgO Pé Diabético é uma das principais complicações da diabetes, estimando-se que ocorram, a nível mundial, duas amputações por minuto à custa deste distúrbio.

De acordo com a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, entre 20 a 25% das admissões hospitalares de pessoas com diabetes devem-se a esta complicação.

Na edição desta semana do “De Boa Saúde”, o médico Pintão Antunes explica que o pé diabético se “deve a uma diabetes não controlada”.  Pintão Antunes explica que os pés dos diabéticos devem ser sempre muito vigiados, para evitar complicações maiores.

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Considerada uma zona crítica, pela falta de cuidados estruturados nesta área, a região do Alentejo é aquela em que os doentes apresentam maior risco de lesão, segundo as conclusões de um projeto-piloto da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal, que desenvolveu nos concelhos de Montemor-o-Novo, Vendas Novas e Alcácer do Sal, com o propósito de prevenir e controlar o pé diabético junto dos utentes de lares e centro de dia.

Falta de vitamina D no De Boa Saúde desta semana

DrPintaoCarlosFalcato.jpgFoi publicado recentemente, numa revista científica “Archives of Osteoporosis”, o primeiro estudo que analisa a carência de vitamina D na globalidade da população portuguesa adulta.

Numa de 3092 pessoas adultas, com mais de 18 anos, de todo o país, representativa da população portuguesa, dois em cada três portugueses têm falta de vitamina D.

O médico Pintão Antunes considera que este número “não faz muito sentido uma vez que a vitamina D é produzida através do sol. A não ser que as pessoas analisadas sejam todas do norte porque na região sul não me parece”.

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As consequências mais evidentes da carência de vitamina D são problemas ósseos e musculares, com uma maior propensão para fraturas com pequenos traumatismos e, nos casos graves, podem surgir dores ósseas e musculares espontâneas, falta de forças e cãibras.

Dois em cada três portugueses têm falta de vitamina D, um valor que nos Açores sobe para 82% e que atinge mais as mulheres do que os homens, conclui um estudo de investigadores portugueses.

A falta de vitamina D é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes (na foto).

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Comissões bancárias na rubrica da DECO

HelenaGuerra.jpgA Associação para a Defesa do Consumidor – DECO contesta a cobrança por alguns bancos de uma comissão de processamento da prestação cada vez que o cliente paga mensalmente o seu crédito.

Esta comissão, de acordo com Helena Guerra, delegada regional da DECO, “não corresponde a qualquer serviço efetivamente prestado apesar de continuar a ser cobrada. Ainda que os bancos sejam criativos na interpretação das suas obrigações legais, há uma clara violação da lei quando decidem cobrar por serviços que não prestam”.

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Helena Guerra pede aos consumidores que “se juntem à associação nesta ação de pressão sobre os agentes políticos para que decidam travar esta e outras “comissões abusivas”.

A DECO estima que os bancos arrecadam com esta comissão cerca de 285 milhões de euros por ano.

As comissões de processamento das prestações de crédito são o tema da edição desta semana da rubrica da DECO.

Tabagismo no De Boa Saúde desta semana

DrPintaoCarlosFalcato.jpgO consumo de tabaco e a exposição ao fumo ambiental contribuem para aproximadamente 12% do total de mortes por doença cardíaca em todo o mundo.

A epidemia global do tabaco mata mais de 7 milhões de pessoas por ano, a nível mundial, dos quais cerca de 900 mil são não fumadores que morrem por exposição ao fumo do tabaco.

O médico Pintão Antunes refere que o tabaco “é um vicio não muito antigo mas que causa dependência tal como a droga. Os jovens viciam-se no tabaco e depois é muito difícil deixar”.

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O tabagismo é o tema da edição deste semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes (na foto).

“De Boa Saúde”: Covid-19 e os impactos nos tratamentos de outras doenças

DrPintaoCarlosFalcato.jpgMais de metade dos países de todo o mundo, devido à pandemia Covid-19, interrompeu parcial ou totalmente o tratamento de hipertensão.

Em 49 por cento dos países foram descurados os tratamentos de diabetes, em 42 por cento foi afetado o tratamento de doenças oncológicas e, em 31 por cento, as emergências cardiovasculares ficaram sem atendimento, revela um estudo da Organização Mundial de Saúde.

O médico Pintão Antunes, na edição desta semana do “De Boa Saúde”, revela não encarar com bons olhos o abandono que foi feito à diabetologia, lembrando que a doença é uma das principais causas de morte em todo o mundo.

“Custa-me muito o abandono que fizeram à diabetologia. Há doenças que estão totalmente abandonadas, ou por incúria política ou por motivos de ordem económica”, revela o médico, adiantando que a diabetes é a segunda causa de morte em todo o mundo.

“Não se morre de diabete, morre-se da sua complicação. A pessoa morre de doença cardiovascular. Um diabético tem mais sete hipóteses de morrer por doença cardiovascular que um não diabético”, explica ainda.

A interrupção de consultas e tratamentos de doenças não transmissíveis em tempos de pandemia é o tema em destaque, esta semana, no “De Boa Saúde”, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Para ouvir aqui:

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Consultas em tempo de pandemia no “De Boa Saúde”

DrPintaoCarlosFalcato.jpgSe muitas consultas foram canceladas ou adiadas, devido à pandemia Covid-19, o médico Pintão Antunes decidiu manter o atendimento aos seus doentes diabéticos, em Elvas.

Na edição desta semana, do programa “De Boa Saúde”, Pintão Antunes explica que sentiu o medo dos pacientes, numa altura em que a comunicação social, mais que a própria classe médica, fazia saber ao mundo o que, aos poucos, se ia descobrindo sobre este novo coronavírus.

“Penso que os diabéticos sofreram muito com esta pandemia e eu mantive sempre aberto  o meu consultório. Mas o doente tinha medo, no início, de ir ao consultório”, revela Pintão Antunes.

O médico lembra que sem congressos e reuniões, a informação, aos próprios profissionais de saúde, chegava, sobretudo, através dos órgãos de comunicação social.

Pintão Antuns lembra ainda que ninguém estava preparado para esta pandemia, sendo que não concorda com o facto de que todas as outras patologias tenham ficado esquecidas pelos hospitais portugueses.

Os efeitos da Covid-19 nas unidades hospitalares do país e a própria experiência de Pintão Antunes são temas de conversa entre o médico e Carlos Falcato, na edição desta semana do programa “De Boa Saúde”. Para ouvir aqui:

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Queimaduras no De Boa Saúde desta semana

DrPintaoCarlosFalcato.jpgAs queimaduras são definidas como lesões traumáticas que, para além da pele, podem atingir outros tecidos e que surgem do contacto com agentes externos como o calor, substâncias químicas e eletricidade.

“As queimaduras classificam-se quanto à profundidade em 1.º, 2.º e 3.º grau. Além da profundidade, uma queimadura é tanto mais grave quanto maior for a superfície do corpo afetada”, segundo o médico Pintão Antunes.

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Quando a pele está queimada, perde-se o controle da temperatura, dos fluidos orgânicos, da água e da barreira contra a infeção.

As queimaduras são o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde.

Coronavírus abordado no De Boa Saúde desta semana

DrPintaoECarlosFalcato.jpgNuma altura em que o novo coronavírus matou, por pneumonia, na China mais de 2300 pessoas importa recordar os procedimentos a tomar em relação ao Covid-19.

O médico Pintão Antunes refere que “a prevenção é essencial nesta questão uma vez que se a pessoa esteve em ambiente de risco tem que informar o médico e estar alerta para os sintomas”.

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O Covid-19 já matou milhares de pessoas em apenas um mês e já chegou à Europa.

O Covid-19 é o tema da edição desta semana do programa De Boa Saúde, com  Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes.

Significado do “33” na altura da auscultação no “De Boa Saúde”

DrPintaoECarlosFalcato.jpgAntigamente era comum ouvir os médicos pedirem aos utentes para dizerem “33” na altura da auscultação.

Na altura “os médicos utilizavam apenas os dedos ou o ouvido diretamente, ou um estetoscópio de madeira, para ser mais facilmente percetível se existiam obstruções nos alvéolos pulmonares”, como explica o médico Pintão Antunes

O médico Pintão Antunes refere que “quando os médicos pediam para o paciente dizer “33”, se devia ao facto deste número arrastar a voz, o que permite perceber se existe ou não algum problema nos pulmões”.

Atualmente, esta ação por parte dos médicos já não acontece, uma vez que os estetoscópios transmitem o som ao ouvido de maneira bem mais audível e, no máximo, os médicos pedem para respirar profundamente.

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