PSD de Portalegre denuncia estado de degradação dos tribunais do distrito

Rogério Silva, presidente da Comissão Política Distrital de Portalegre do PSD

O estado de “degradação dos edifícios em que funcionam os tribunais do distrito de Portalegre não dignifica a Justiça e dificulta o trabalho de todos os operadores judiciários”, garante a Comissão Política Distrital de Portalegre do PSD, em nota enviada às redações.

Lembrando que o Palácio da Justiça de Portalegre está encerrado há oito anos para obras, o partido revela que “o Juízo Central Cível e Criminal e o Juízo de Trabalho estão instalados num edifício (onde funcionava anteriormente o Tribunal de Trabalho) que dispõe apenas de uma única sala de audiências. Para três juízos centrais ao distrito!”.

A funcionarem nas antigas instalações da “Estradas de Portugal”, os Juízos Cível e Criminal de Portalegre, neste momento, não dispõem de celas, o que implica, “num julgamento em que existam arguidos presos, quando interrompido para almoço, a conduzir aqueles arguidos ao Estabelecimento Prisional de Elvas para almoçar e posterior regresso, num desperdício de tempo dos operadores judiciários e dinheiro do erário público”.

A renda mensal deste edifício, adiantam os social-democratas, “é de mais de seis mil euros, o que significa que nestes oito anos, o Ministério da Justiça gastou 600 mil euros em rendas quando a obra do Palácio da Justiça tinha um custo previsto de pouco mais de 800 mil”.

A partir de 2020, e após a reativação da sala de audiências do Palácio da Justiça de Portalegre, “muitos dos julgamentos em tribunal coletivo tiveram que ser repetidos porque o deficiente isolamento acústico do ruído vindo do exterior, provocado pelo mau estado das janelas, levaram à imperceptibilidade das gravações das diligências”.

Nos Palácios da Justiça de Elvas, Fronteira, Nisa e Ponte de Sor, revela ainda o partido no referido comunicado, “ocorrem infiltrações no interior dos edifícios, provocadas pelas deficiências nas coberturas. Também não existem celas de detenção que cumpram os normativos legais em Fronteira, Nisa e Ponte de Sor”.

Estas situações, “persistentes há vários anos, são reveladoras do desprimor com que o Governo trata os operadores judiciários e, mais uma vez, do desprezo a que vota o nosso distrito”, remata o PSD.

Junta de Freguesia da Expectação ajuda a equipar Bombeiros de Campo Maior

A Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação fez esta sexta-feira, 10 de março, a entrega de sete pares de botas que comprou para ajudar a equipar os operacionais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior.

O presidente da junta, Hugo Milton, que elogia o trabalho da nova direção da corporação, explica que, após a tomada de posse, quis perceber, junto dela, aquilo que faria mais falta no seio do quartel.

“Tentamos chegar junto da instituição e da nova direção, que até ao momento, está a iniciar muito bem, que as contas já têm um saldo bastante positivo, e para fortalecer ainda mais essa situação, falei com o vice-presidente, Paulo Amaral, para perceber quais as suas principais carências”, começa por dizer Hugo Milton.

Identificadas as carências, a Junta de Freguesia avançou para a compra das botas que, segundo diz o presidente, irão “ajudar nas suas caminhadas do dia a dia, principalmente no verão, com os fogos, em que eles são a prioridade para todos nós”.

Hugo Milton diz ainda que ficou, desde logo, “entusiasmado”, por poder ajudar os soldados da paz. “Fizemos um orçamento, vimos que a Junta de Freguesia tinha capacidade para estarmos presentes e cá estamos nós: fomos juntos deles e fizemos esta oferta”, remata.

Através das redes sociais, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior agradece “tão nobre atitude”.

Aumento de 15% de processos de violência doméstica em 2022 em Évora

As queixas por violência doméstica registaram em 2022 o valor mais elevado dos últimos quatro anos, com a PSP e a GNR a contabilizarem mais de 30 mil ocorrências, a nível nacional.

No caso do distrito de Évora o aumento de processos face a 2021 é de 15%. “Se compararmos 2022 com 2021, sofremos um aumento de pedidos de ajuda, em 15%, tivemos mais vítimas em atendimento, mais pedidos de ajuda e mais casos registados, o que corresponde a mais 25 pessoas registadas”, revela Ana Matias, coordenadora técnica do Núcleo de Apoio à Vítima de Violência doméstica do distrito,

Ana Matias acrescenta que os concelhos, de todo o distrito, com maior aumento são Évora e Viana do Alentejo, isto porque “a sede do núcleo é em Évora, um espaço aberto a toda a comunidade e há mais conhecimento deste local e também porque há uma rede local que funcionou em Viana do Alentejo, pelo que as pessoas já conhecem estes locais e, nesta área uma das respostas a este flagelo é termos redes locais e parcerias robustas para responder às necessidades que as vítimas de violência doméstica nos apresentam, em sede de atendimento”.

A coordenadora técnica do Núcleo de Évora revela ainda que estes números revelam que “o crime de violência doméstica continua a existir, é grave e tem de ser enfrentado”, demonstrando preocupação pelo facto de apenas “um terço das ocorrências ser reportado, o que significa que há muitos casos que nunca nos vão chegar e isso tem de ser uma preocupação”.

Estes números, para Ana Matias, mostram que este crime “não está nem vai abrandar”, no entanto acredita que “as pessoas estão mais sensibilizadas para estas questões, e é importante ter em conta que este é um crime e sabemos que a pandemia agravou a situação destas vítimas, e estes anos foram um gatilho para a violência, passado esse tempo já se esperava que houvesse um aumento das denúncias”.

A coordenadora técnica Núcleo de Apoio à Vítima de Violência doméstica de Évora considera ainda importante que para além da denúncia, as vítimas serem apoiadas a vários níveis, nomeadamente “apoio na habitação e emprego, para que a autonomia da vítima seja feita com dignidade”.

A resposta ao crime de violência doméstica passa pela questão da “prevenção, proteção e punição por parte de quem agride e, há mais duas componentes que é um trabalho científico rigoroso e político sério, para dar uma resposta eficaz a quem precisa de ajuda, porque a violência doméstica não tem de ser uma condição”, remata Ana Matias.

Campo Maior e Elvas aumentam número de casos de violência doméstica

As queixas por violência doméstica registaram em 2022 o valor mais elevado dos últimos quatro anos, com a PSP e a GNR a contabilizarem mais de 30 mil ocorrências.

No que diz respeito ao distrito aos concelhos de Elvas e de Campo Maior também registaram um aumento de pedidos de ajuda, no que à violência doméstica diz respeito, revela Carla Batista, assistente social no Núcleo distrital de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica. “No concelho de Elvas, em 2022, tivemos 20 casos em acompanhamento de vítimas adultas e oito, no caso de jovens; já em Campo maior foi o concelho onde houve maior intervenção, quer em vítimas adultas quer em jovens, explica a assistente social.

A nível distrital, 2022, foi o ano, desde que existe este Núcleo de Atendimento às Vítimas de Violência Doméstica de Portalegre em que foram registados mais pedidos de ajuda. “Nós temos intervenção desde 2009 e, em 2022, foi o ano em que tivemos mais processos em acompanhamento, em que registamos 113 vítimas de violência doméstica, sendo 32 relativos a crianças e jovens e 81 de vítimas adultas, já em 2021, houve 68 processos de adultos e 13 de crianças”.

Carla Batista revela ainda o que pode estar na origem deste aumento generalizado, que segundo a assistente social, “muitos números ainda estão encobertos, no entanto, talvez o maior investimento na sensibilização e informação leve a que as vítimas estejam mais capacitadas para perceber os serviços, apoios e ajudas que têm disponíveis leva a que haja um maior número de registos, bem como a tolerância a este tipo de situações seja menor”.

Queixas por violência doméstica que aumentaram em 2022, face a anos anteriores, uma tendência que se verifica não só a nível regional, mas também nacional.

Encontro de Capoeira em Campo Maior e Badajoz este fim de semana

A Escola de Capoeira de Badajoz promove, ao longo deste fim de semana, um encontro dedicado a esta expressão cultural e desporto afro-brasileiro, em Campo Maior.

A iniciativa, explica a vereadora na Câmara de Campo Maior, São Silverinha, começa esta sexta-feira, dia 10 de março, em Badajoz. Amanhã e domingo contará com diversas atividades no pavilhão da Escola Secundária de da vila.

Participam neste encontro de capoeira cerca de 150 atletas, de várias nacionalidades.

De recordar que a Escola de Capoeira de Badajoz promove, ao longo do ano, no Complexo de Piscinas da Fonte Nova, aulas de capoeira.

Programa do Encontro Sou Capoeira

SEXTA-FEIRA 10 DE MARÇO
Badajoz
10:00h – 12:00h Workshop – Gym Record Sala 1
13:30h – Almoço – Cuarton Cortijo
16:00h – Passeio Cultural
19:00h – 20:30h Roda de Abertura – Gym Record Sala 2
Campo Maior
20:45h Workshop – Cantina Escola Secundária
SÁBADO 11 DE MARÇO
08:00h – 09:00h Pequeno-Almoço – Cantina Escola Secundária
09:15h – Entrega de Pulseiras-Receção – Pavilhão Escola Secundária
09:45h – 11:50h Workshops & Seminários – Pavilhão Escola Secundária
12:00h – 13:00h Roda Aberta – Pavilhão Escola Secundária
13:15h – 15:00h Almoço – Cantina Escola Secundária
15:00h – 15:30h – Receção a representantes do Município de Campo Maior
15:30h – 17:10h Workshops & Seminários – Pavilhão Escola Secundária
17:15h – 18:15h Dinâmicas de Jogo- Pavilhão Escola Secundária
18:15h – 19:15h Roda Aberta – Pavilhão Escola Secundária
21:00h Jantar – Cantina Escola Secundária
00:00h Confranternização Noturna – Snack-Bar Tallentu’s
DOMINGO 12 DE MARÇO
08:30h – 09:30h Pequeno-Almoço – Cantina Escola Secundária
10:00h – 10:30h Aquecimento – Pavilhão Escola Secundária
10:30h – 11:30h Roda Aberta
11:40h – 12:40h Cerimónia de Formatura – Pavilhão Escola Secundária
12:30h – 13h15 Roda de Encerramento

Alunos de Erasmus+ recebidos na Câmara Municipal de Campo Maior

O presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, recebeu na quarta-feira, dia 8 de março, um grupo de estudantes portugueses, espanhóis e italianos que se encontram em Campo Maior no âmbito do projeto “Erasmus+ H2OMAP – Inovação Educativa através do Mapeamento da herança Hidráulica”. Os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha também estiveram presentes nesta receção.

Luís Rosinha deu as boas vindas aos cerca de 50 alunos e professores, desejando que a sua estadia em Campo Maior seja agradável e que a mesma possa ser uma mais-valia no sentido de alcançar os objetivos propostos.

O projeto “Erasmus+ H2OMAP – Inovação Educativa através do Mapeamento da herança Hidráulica” consiste no desenvolvimento de uma aplicação móvel de mapeamento hidráulico com vista à construção de mapas históricos.

As Universidades desenvolveram a parte técnica da nova aplicação para telemóveis e as escolas participantes fazem a sua testagem e aplicam-na em contexto escolar.

Fonte: Município de Campo Maior

Peça “Na Língua de Camões” apresentada aos alunos de Campo Maior

“Na Língua de Camões”, uma produção da Teatro à Solta, esteve ontem, 9 de março, em cena no Centro Cultural de Campo Maior no dia 9 março, com duas sessões dirigidas aos alunos do 3.º Ciclo.

Pegando na obra mais conhecida de Luís Vaz de Camões, “Os Lusíadas”, a história da descoberta do caminho marítimo para a Índia é contada de forma descontraída, divertida e repleta de peripécias, e durante a qual se vão descrevendo outros episódios da História de Portugal, glorificando o povo português.

Esta sexta-feira, 10 de março, o auditório do Centro Cultural recebe a terceira sessão de apresentação deste espetáculo.

Fonte: Município de Campo Maior

Miguel Azevedo animou jantar do Dia da Mulher em Campo Maior

Um grupo de mulheres campomaiorenses, com o apoio do Município de Campo Maior, organizou, na noite de quarta-feira, 8 de março, o tradicional jantar comemorativo do Dia Internacional da Mulher, na Quinta dos Pavões.

Este evento contou com muita animação e música ao vivo com o Duo Jorge e Célia e com Miguel Azevedo, um dos mais conhecidos músicos portugueses da atualidade.

A vereadora São Silveirinha marcou presença na ocasião, juntamente com cerca de 200 mulheres campomaiorenses.

Fonte: Município de Campo Maior

Homenagem a Elsa Grilo com missa, busto e espetáculo no domingo em Elvas

Elsa Grilo, falecida em março de 2017, é recordada e homenageada no próximo domingo, dia 12 de março, por um grupo de elvenses, com um busto da antiga vereadora da Câmara de Elvas a ser instalado na Biblioteca Municipal, com o seu nome.

O presidente da Câmara Municipal de Elvas, José Rondão Almeida, um dos elementos desse grupo, lembra que a ideia desta homenagem surgiu há cerca de “seis, sete meses”, tendo sido, lançada uma petição pública para o financiamento do busto. “Contactámos o escultor, busto está feito e pago, e muito temos a agradecer a todos aqueles que deram donativos e que foram dos cinco aos 500 euros”, assegura.

A homenagem a Elsa Grilo tem início com uma missa, em sua memória, na Igreja de Santa Luzia, pelas 11.30 horas. Segue-se, às 15 horas, o descerramento do busto, acompanhado de um momento musical, pela Academia de Música de Elvas, e a projeção de um vídeo, na Biblioteca Municipal.

Pelas 16 horas, será feito o lançamento de balões na Praça da República. Às 16.30 horas, tem início um espetáculo de variedades no cineteatro municipal, que contará com a presença de mais de uma dezena de artistas e grupos locais. Vão estar em palco, onde será exibido também o vídeo de homenagem, os artistas Carlos Caracol, Fábio Brás (Buda-Fé), Jorge Goes, Luís Lourenço, Nelson Cardoso, Raquel Guerra, Rosa Maria Abrunheiro, Ricardo Ventura, Toy Faria, Olinda Moriano, Bunny Wonders, Gota D’Arte (Cristina Almeida) e Vanda Monteiro, assim como o Coral Públia Hortênsia de Castro e os XP Cover’s.

Elsa Grilo, natural do concelho de Redondo, recorda ainda Rondão Almeida, “abraçou Elvas” como se fosse a sua terra, sendo a grande responsável por hoje a cidade ser Património Mundial da Humanidade. “Aos 17 anos, começa a estudar. Acaba a sua licenciatura em História; faz duas pós-graduações, uma em Gestão Autárquica e outra na área cultural; desempenhou, durante cerca de 22 anos, os cargos de vereadora na Câmara Municipal e também chefe do meu gabinete”, lembra.

“Ela dedica-se de uma forma total ao concelho de Elvas e é a grande promotora de Elvas hoje ser classificada Património da Humanidade. Foi por tudo isso que, há cerca de 12 anos, a Câmara Municipal lhe atribuiu a Medalha de Ouro da Cidade de Elvas”, acrescenta Rondão Almeida.

O presidente diz ainda que compete agora à Câmara de Elvas “acompanhar, com alguma emoção e gratidão”, esta homenagem, que procura “perpetuar o nome de Elsa Grilo” na cidade.

“Monólogos da Vagina” no sábado à noite em Campo Maior

É já no sábado à noite, 11 de março, que Teresa Guilherme, Marta Andrino e Melânia Gomes sobem ao palco do Centro Cultural de Campo Maior, com a peça “Monólogos da Vagina”.

Este espetáculo, para além de estar integrado na iniciativa “Mês do Teatro”, serve também para se dar continuidade às comemorações do Dia Internacional da Mulher, na vila.

Considerando esta uma peça “de rotura”, através da qual se procura “quebrar tabus”, Teresa Guilherme garante que ainda se fala “muito pouco” sobre a sexualidade feminina. Já Marta Andrino não tem dúvidas que há ainda muita coisa a aprender sobre o universo ao redor da mulher, pelo que este espetáculo dá um contributo nesse sentido.

A masturbação, o orgasmo, a mutilação genital feminina, o amor, o sexo e a prostituição são algumas das questões presentes e apresentadas de uma forma simples mas, sobretudo, muito divertida, em “Monólogos da Vagina”.

Os bilhetes para o espetáculo, que tem início marcado para as 21h30, no sábado, no Centro Cultural de Campo Maior, têm o custo de cinco euros e podem ser adquiridos em Ticketline.pt.