Obra na Capela dos Ossos em Campo Maior concluída em alguns meses (c/fotos e vídeo)

DSC_2205A Capela dos Ossos em Campo Maior, a segunda maior a nível nacional, está a sofrer obras de requalificação a vários níveis, prevendo-se a sua conclusão ainda este verão.

Esta obra teve início em outubro, no entanto estava previsto iniciar em março ou abril, no entanto a pandemia de Covid-19, adiou o seu início.

Numa visita da Rádio Campo Maior a este local emblemático da vila, foi possível perceber, os trabalhos que estão a ser realizados, não só ao nível da requalificação do espaço, mas também dos seus acessos.

Para o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, o motivo que levou esta requalificação está relacionado, primeiramente, com “a conservação de ossadas que se encontram neste espaço, devido ao passar dos anos, bem como a climatologia da região, estavam a ficar deterioradas”, pelo que o município apostou nesta obra, “não só na conservação deste espaço, mas também a pensar na questão turística”, deixando o convite para que “dentro, dos próximos três ou quatro meses, altura em que poderá estar concluída, se possa visitar”.

Paralelamente, este espaço vai ter uma sala de audiovisuais, no seu interior, para que “todos aqueles que o visitem conheçam a história que deu origem à sua construção; também tentámos que se torne acessível a todas as pessoas que têm mobilidade reduzida, com a construção de uma rampa de acesso à Capela e à Igreja Matriz”, revela João Muacho.

Capela dos Ossos, em Campo Maior, localizada junto à Igreja Matriz, relacionada com a explosão do Paiol de pólvora em 1732, onde perderam a vida muitos campomaiorenses.

Esta obra pode estra concluída no segundo trimestre do próximo ano, e tem um custo de 232 mil euros, financiado a 75% pelo Programa Alentejo 2020, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Florival Cirilo: Zona de Lazer e de Atividades Desportivas dá a conhecer “essência e cultura da região”

DSC_0106A Zona de Lazer e de Atividades Desportivas e Tradicionais em Degolados está praticamente concluída, faltando apenas alguns pormenores.

A Rádio Campo Maior visitou este espaço que, anteriormente dava lugar a um olival, agora transformado, numa zona de lazer, mas sem perder a identidade e as tradições que o caracterizavam.

Florival Cirilo, presidente da Junta de Freguesia de Degolados revela que tendo em conta a pandemia, “os procedimentos estão a ser desenvolvidos de forma a lenta, e assim que a pandemia o permita será inaugurado”. O objetivo deste espaço foi também “fazer uma ligação entre a parte nova e parte antiga de Degolados, para que os jovens se fixem nas zonas mais antigas e as valorizem”.

O presidente da Junta adianta que este espaço, que conta com um circuito de água, devidamente identificado e com uma pequena explicação pretende “dar a conhecer aos jovens a essência e a cultura da região, tendo por isso, poços, o percurso da água que transmitem transparência e tranquilidade, que é o que as pessoas procuram, um ambiente calmo e tranquilo”.

Este espaço conta também com dois espaços para jogos tradicionais, uma vez que como revela Florival Cirilo, “as suas gentes estão muito ligadas a este tipo de jogos”. Por isso, há um campo para o jogo da malha e outro para petanca.

É pretendido ainda criar “um percurso em volta do espaço, para caminhadas e um outro espaço com aparelhos fitness para que as pessoas pratiquem desporto ao ar livre, que é o que todas as pessoas gostam”.

A população tem já usufruído do espaço, e para Florival Cirilo é um orgulho “ouvir o feedback positivo por parte das pessoas, uma vez que este espaço resulta de um esforço foi criado em prol da população”.

 A zona de Lazer e de Atividades Desportivas e Tradicionais em Degolados e que está praticamente concluída resulta de um investimento de aproximadamente 200 mil euros, financiado a 50% pelo Programa de Desenvolvimento Rural 2014/2020, através do FEADER, com os restantes 50% a serem assegurados pelo Município de Campo Maior.

Pandemia faz aumentar pedidos de ajuda à Loja Social de Campo Maior

DSC_0005O número de pedidos de ajuda, de famílias que ficaram sem emprego ou se encontram agora numa situação mais vulnerável, não tem parado de crescer, em todo o país.

As consequências económicas da pandemia tem levado muitos agregados familiares a pedir apoio, sobretudo, alimentar. Campo Maior não é exceção, sendo que o Município tem procurado fazer face a esses pedidos através do projeto solidário da Loja e da Lavandaria Social, ajudando todos aqueles que mais precisam.

Desde o ano passado, já foram mais de cem as famílias campomaiorenses a quem foram entregues bens alimentares, de acordo com a vereadora Vanda Alegria, que não tem dúvidas que este será um ano ainda pior, a este nível. “Infelizmente, Campo Maior não foge à regra do que se está a passar no resto do país e no mundo e a nossa Loja Social tem ajudado, na medida que tem podido, mas têm-se notado um aumento dos pedidos de ajuda para agregados familiares de Campo Maior”, revela.

“Ajudamos toda a gente que nos tem pedido e, do ano passado até aqui, temos cerca de cem pedidos de ajuda a famílias. Este ano, já levamos mais de 25. Os pedidos surgem a todo o momento. Este ano vai ser pior, porque estamos no início, mas estamos cá para ajudar na medida daquilo que podemos”, assegura a vereadora.

DSC_0026Com a Loja Social de portas encerradas, por esta altura, as pessoas são agora chamadas, à vez, para recolher aquilo que lhes faz mais falta. Vanda Alegria lembra ainda que as famílias mais carenciadas do concelho, por norma, usufruem dos bens disponíveis na loja a troco de trabalho na lavandaria. “Vêm aqui fazer umas horas de voluntariado, passam a ferro, e em vez de levar para casa dinheiro, levam batatas, arroz, detergentes, o que houver aqui na loja”, recorda.

A verdade é que, por esta altura, são poucas as voluntárias que estão ao serviço na Lavandaria Social. “Nós tínhamos aqui as voluntárias, que faziam parte da equipa da loja, cerca de 12, que estavam aqui todos os dias, e agora não temos”, revela Vanda Alegria. Mesmo aqueles que, agora, não podem colaborar, na lavandaria, podem recolher os bens alimentares e de primeira necessidade na loja, até porque o município, garante a vereadora, “não deixa ninguém para trás”.

“Quem tiver necessidades, sabe onde vir bater à porta. Há pessoas que fizeram muitas horas aqui nesta casa, têm os Mayores delas e quando têm necessidades vêm buscar. Não vamos deixá-las passar mais dificuldades que àquelas que têm estado a passar até agora. É para isso que estamos cá”, assegura Vanda Alegria.

A nível nacional, e de acordo com as instituições no terreno, tem vindo a registar-se uma alteração do padrão social de quem beneficia destes apoios alimentares, com “necessidades envergonhadas” entre a classe média.

Uma adoção a cada três semanas nos Amigos dos Animais de Campo Maior

DSC_0050Com o confinamento, foram muitos os portugueses que decidiram adotar um animal de estimação, para lhes fazer companhia, nesta altura tão difícil.

Em Campo Maior, e depois dos Amigos dos Animais terem mudado os animais para umas novas instalações, regista-se, em média, uma adoção de três em três semanas.

Mafalda Ensina, uma das voluntárias responsáveis por esta associação, sente que as pessoas procuram um amigo de quatro patas, não só devido à situação da pandemia, mas porque querem um companheiro para toda a vida: “eu acho que não é só pela pandemia, são mesmo as pessoas que procuram um companheiro, e isso também é bom, porque esperamos que isto passe, e passe rápido, e que as pessoas tomem uma atitude responsável e que não seja só para fazer companhia neste momento, mas para sempre”.

Os cerca de 15 cães, que a associação tem, atualmente, ao seu cuidado, encontram-se agora num espaço, junto à TecniDelta, cedido pela Câmara Municipal,  que tem em obra o novo centro de Recolha Oficial. “Antes, uma senhora, que morava no campo, e tinha um terreno privado e deixava-nos ter lá os cãezitos. Entretanto, a Câmara fez-nos este espaço e agradecemos, desde já, porque temos aqui outras condições para os nossos animais”.

Mafalda explica ainda aquilo que as pessoas devem ter em mente quando pensam em adotar um animal, lembrando que, por norma, a preferência recai sobre os cachorros, algo que esta voluntária considera um erro: “pensem em adotar um cão com um ano, dois, um cão adulto, ou até idoso, é uma experiência muito gratificante”. “É ter em conta que a pessoa vai trabalhar – alguns estão em teletrabalho agora, mas isto há de passar -, têm que o passear, apanhar os cocozinhos na rua, o mínimo de higiene com o animal em casa, levar ao veterinário”, lembra.

Dos animais, garante ainda Mafalda, pode-se esperar tudo, incluindo algumas surpresas, tendo em conta que também adoecem, como as pessoas, “mas tudo de bom, por que são os melhores amigos que temos”.

Quem tiver interesse em adotar um dos cães que os Amigos dos Animais de Campo Maior têm disponíveis, deve entrar em contacto com as voluntárias da associação através das respetivas contas de Facebook ou Instagram.

Campomaiorenses começaram já a ser vacinados contra a Covid-19

DSC_1628O processo de vacinação contra a Covid-19 no concelho de Campo Maior teve início hoje, 23 de fevereiro, no Centro Comunitário da vila.

A primeira dose vacina será administrada a pessoas com mais de 50 anos com algumas patologias e a pessoas com idade igual ou superior a 80 anos, até sábado, se até sexta-feira o processo não estiver concluído, de acordo com a diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA), Vera Escoto.

Todos aqueles que irão ser vacinados, com idades compreendidas entre os 50 e os 65 anos, receberão a vacina da AstraZeneca. A todos os outros será administrada a vacina da Pfizer. “Começámos hoje e são cercas de 200 pessoas por dia”, adianta Vera Escoto.

A diretora clínica da ULSNA revela ainda que tem sido “extraordinário” o trabalho desenvolvido, em conjunto, pela entidades de saúde e as câmaras municipais e que foram escolhidos, para iniciar a administração da vacina, os concelhos onde o índice de casos de infeção é maior. Elvas, lembra, foi “um concelho piloto”, sendo que, na semana passada, o concelho de Castelo de Vide começou já a ser vacinado.

Esta semana, prossegue a vacinação, não só em Campo Maior, como nas duas Unidades de Saúde Familiar do Centro de Saúde de Elvas (Amoreira e Uadiana), em Arronches, Fronteira e Gavião.

Para o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, este dia é um “marco muito importante e de esperança” para todos os campomaiorenses. Até final da semana, revela o autarca, serão administradas cerca de 800 vacinas. Este processo de vacinação, garante ainda, é o “coroar” do esforço de várias entidades e de conjunto de pessoas, como os bombeiros, os autarcas e os colaboradores do município de Campo Maior.

Uma das pessoas que já recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 é o comendador Rui Nabeiro. À nossa reportagem, garantiu que esta vacina “é uma necessidade”, lembrando ainda a incerteza dos tempos que se vivem. “É pena que estejamos nesta situação, sem saber bem o futuro e isso para o presidente de uma empresa, que representa milhares de pessoas, é um bocado duro. Mas eu tinha de dar este exemplo, receber a vacina e acreditar nos outros homens”, assegura.

Mesmo em tempos de pandemia, namorados celebram dia com oferta de flores

DSC_0003O Dia de São Valentim comemora-se este domingo, 14 de fevereiro, num contexto de pandemia, que impede os jantares fora, mas que leva os portugueses a reinventarem-se ou a optarem pela tradicional oferta de flores.

A venda de flores, por parte das floristas, neste dia, é sempre bastante grande, sendo que, mesmo em tempos de confinamento, a florista de São Domingos, em Elvas, Mafalda Bajanca, garante que a procura até tem sido alguma. “É um ano muito diferente, mas há sempre uma oferta e uma flor é um gesto de amor. Ao não haver tanta oferta, há mais procura nas floristas”, assegura.

A rosa vermelha, como manda a tradição, é sempre a flor mais vendida neste dia. “Os homens, principalmente, gostam muito da rosa vermelha para a sua cara metade, mas elas nem sempre gostam”, garante a florista. Por isso, a variedade de flores para arranjos que Mafalda tem disponível é sempre muito grande.

Comparativamente a outros anos, a venda de flores, neste Dia dos Namorados, será claramente inferior, garante Mafalda, ainda que tenha esperança que, dentro do possível, “corra mais ou menos bem”. “As lojas estão fechadas e as pessoas recorrem às floristas, para marcar o dia”, diz ainda.

DSC_0005Não só neste 14 de fevereiro, mas todos os dias, sempre que assim solicitado, Mafalda Bajanca faz entregas de flores ao domicílio. “Há muita procura de entregas, porque a pessoa não pode vir, ou porque tem medo de estar com o aniversariante, por exemplo, e liga para mim”, revela.

A florista explica ainda que estes não têm sido tempos fáceis, assegurando que 2020 foi um ano terrível, tendo em conta a falta de festas e casamentos. “Quando apareceu a pandemia, estávamos na altura da Páscoa, que é uma altura em que se vende muito, é altura dos casamentos e não houve casamentos, nem festas. Levou-nos muito abaixo e por estarmos abertos, não temos qualquer apoio do Estado”, conta.

“Este ano, estou reticente, porque não sei o que é que vai acontecer. Tenho casamentos marcados, mas está tudo em standby”, revela ainda Mafalda, adiantando que, agora, o maior fluxo de trabalho diz respeito a funerais.

Idosos recebem vacina contra a Covid em Elvas (c/fotos e vídeo)

Começou esta manhã a vacinação dos idosos com mais de 80 anos, no Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT), sendo Elvas um dos concelhos piloto desta nova fase do processo de vacinação no Alentejo.

Até quinta-feira, dia 11, serão vacinadas 850 pessoas, todas elas da Unidade de Saúde Familiar Amoreira do Centro de Saúde de Elvas.

O centro de saúde de Elvas foi o selecionado, para ser pioneiro nesta segunda fase de vacinação, sendo que foi escolhida uma de duas unidades de saúde familiar, tendo em conta a respetiva densidade populacional, explica Vera Escoto, diretora clínica da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).

“Foi com grande entusiamo que se fez todo este processo piloto. Foram selecionados os utentes com mais de 80 anos, com comorbilidades, que tenham algumas patologias, como problemas de insuficiência cardíaca, problemas respiratórios, e depois destes, os utentes com mais de 80 anos, sem estas patologias consideradas prioritárias”, revela Vera Escoto.

Os cerca de 850 utentes selecionados serão vacinados entre hoje e quinta-feira, mais de 250 por dia. Foram todos contactados telefonicamente, esclarecendo-lhes todas as dúvidas.

Depois de contactados todos os utentes com mais de 80 anos, para serem vacinados, a ULSNA foi chamar pessoas com mais de 50, também com outras doenças. “Faltavam alguns utentes, para o último dia, e fomos chamar pessoas com idade mais alta, ou seja, começámos nos utentes com 79 anos”, explica a médica.

Vera Escoto assegura que é “uma grande alegria” que Elvas seja um de dois concelhos piloto no Alentejo nesta nova fase de vacinação, garantindo que “ninguém no distrito ficará para trás”. “Tudo o que vier a seguir poderá ser melhorado. Todos os outros centros de saúde do distrito, neste momento, já fizeram todo este trabalho de seleção”, adianta. “A (Unidade de Saúde Familiar) Uadiana será a seguir, como serão os outros centros de saúde”, acrescenta.

A diretora clínica da ULSNA revela que, dentro do grupo de pessoas que poderiam ser agora vacinadas, da Unidade de Saúde Familiar Amoreira algumas recusaram, sendo que os acamados vão receber a vacina numa outra fase.

Os lares do concelho, explica ainda a médica, já concluíram, ou estão prestes a terminar, o processo de vacinação, à exceção das instituições de Terrugem e Barbacena, tendo em conta os surtos registados. No lar da Terrugem, a vacinação inicia-se esta sexta-feira. “Tudo está a ser feito de uma forma organizada e tem corrido sempre bem”, garante.

Já o coordenador municipal de Proteção Civil em Elvas, Tiago Bugio, lembra que o processo piloto de vacinação, destas 850 pessoas, conta com todo o apoio logístico do município. “Temos dados todo o apoio, em termos logísticos, que a ULSNA necessita: primeiro com a infraestrutura, depois com a montagem de espaços em que será administrada a vacina, criando um circuito onde as pessoas são rececionadas, onde é medida a temperatura, onde temos uma zona de acolhimento, revela.

No CNT estão cinco enfermeiras, dois médicos e três assistentes operacionais. A PSP, os Serviço de Proteção Civil do Município de Elvas e voluntários da Câmara de Elvas apoiam o processo de vacinação. Os colaboradores do município, para além do apoio prestado aos idosos, tratam da higienização das cadeiras e do espaço, para garantir as máximas condições de segurança.

Entre os idosos já vacinados, encontram-se Albérico Rijo e Francisco Bagulho. O primeiro, de 95 anos, garante que ficou “radiante” por ver que o espaço foi muito bem organizado pela Câmara Municipal, a quem dá os parabéns. “As pessoas com mais idade, como eu, têm possibilidade de estar bem instaladas. Nem está frio aqui”, garante.

“Acho importante para todos nós que as vacinas sejam eficazes, para ver se resolvemos este problema que é gravíssimo para o país”, diz Francisco Bagulho.

GNR regista aumento de fluxo rodoviário na fronteira (c/fotos)

DSC_1279O controlo de Fronteiras foi reposto no passado dia 31 de janeiro, pelo que a GNR tem intensificado o controlo de cidadãos, não só nas passagens autorizadas, mas também nas passagens não autorizadas.

A circulação entre Portugal e Espanha é limitada e apenas permitida em pontos de passagem autorizados, ao transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, e de veículos de emergência e socorro e serviço de urgência.

O capitão João Lourenço, comandante do Destacamento Territorial da GNR de Elvas, explica que nesta semana “se verificou um grande aumento de fluxo de rodoviário, de pesados de mercadorias e de ligeiros, algo que era expectável, e na generalidade enquadram-se nas exceções previstas na lei, pelo que este controlo decorre sem incidentes”.

João Lourenço refere ainda que “há algum registo, ainda que pouco significativo, de tentativas de entrada em pontos de passagem não autorizados e é importante que a população perceba que a GNR estará atenta e a controlar estes pontos e reencaminhar para os pontos de passagem autorizados”.

Relativamente aos outros pontos de passagem, não autorizados, o Capitão João Lourenço refere que estes “estão devidamente bloqueados, e também existem militares da GNR a vigiar e controlar alguma tentativa de passagem, nestes locais, por parte da população”.

Quem se enquadra nas exceções previstas para passar a fronteira, no Alto Alentejo têm duas hipóteses, ou na fronteira do Caia, ou em Galegos, em Marvão.

GNR em Elvas que intensifica o patrulhamento e controlo de Fronteiras, não só nas passagens autorizadas, mas também nas passagens não autorizadas, como em caminhos municipais.

PSP fiscaliza em Elvas com recurso a drone (c/ fotos e vídeo)

DSC_1169A PSP de Elvas está a fiscalizar o confinamento, ao abrigo do Estado de Emergência que vigora no nosso país, com recurso a um drone que emite uma mensagem de aviso para que as pessoas fiquem em casa e cumpram as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Na Praça da República, tal como a Rádio ELVAS acompanhou, o drone sobrevoou a área e emitiu a mensagem de alerta à população. O Comissário Rui Massaneiro, comandante da PSP de Elvas explicou que o Comando Distrital da PSP de Portalegre tem dois elementos com  o curso de operador de veiculo aéreo não tripulado, ou seja drone, e estão agora “a por em prática a possibilidade destes recursos serem disponibilizados, para que a população sinta a obrigatoriedade de permanecer na sua residência”.

Este drone tem dois operadores da PSP, que o monitorizam, mediante a escolha do local, que deverá ter características adequadas para o manobrar, e neste caso “emite uma mensagem para que a população cumpra as normas da DGS, podendo ser utilizado como filmagem, o que não esta a acontecer”, explica Rui Massaneiro, “uma vez que, para esse efeito teria de ter uma autorização por parte da Comissão Nacional de Proteção de Dados”.

O comandante da PSP de Elvas explica ainda que está planeado que, numa primeira fase, este aparelho sobrevoe o centro histórico da cidade, e numa segunda fase, junto das áreas comerciais onde há maior concentração de pessoas”.

Em Elvas, afirma o Comissário, “temos sentido menos fluxo de trânsito e menos pessoas a circular na via pública, todos juntos vamos conseguir vencer esta batalha”.

Já está restabelecido o controlo de fronteira com Espanha no Caia (c/vídeo)

DSC_1160Já está restabelecido o controlo de fronteira com Espanha no Caia, desde a meia-noite deste domingo, 31 de janeiro, pelo que desde essa hora que os portugueses não podem sair do país.

A Rádio ELVAS esteve em direto no local onde as GNR realiza o controlo de fronteira, conforme apresentamos no vídeo abaixo.

De recordar que, com o agravamento da situação epidemiológica da Covid-19, o Governo determinou a “limitação às deslocações para fora do território continental dos cidadãos portugueses”, em qualquer meio: rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial ou marítimo.

Este controlo é feito, entre outras, na fronteira do Caia, pela GNR e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em estreita ligação com as autoridades espanholas. João Lourenço, comandante do Destacamento Territorial da GNR de Elvas, explica que os militares vão estar, até dia 14 de fevereiro, a verificar a entrada de pessoas em território nacional, “permitindo apenas as exceções previstas no decreto” do estado de emergência.

Quanto às exceções à entrada e saída do país, apenas serão permitidas as deslocações estritamente essenciais como desempenho de atividades profissionais com dimensão internacional devidamente documentadas; saída do território continental de cidadãos portugueses com residência noutros países; transporte de carga ou correio; para fins humanitários ou emergência médica; transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços ou sazonais e veículos de emergência, socorro e urgência; e deslocações com destino às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

O capitão João Lourenço revela ainda que, às primeiras horas deste novo controlo da fronteira com Espanha, verificava-se “pouco movimento”, apelando à população para que “evite deslocações desnecessárias”.

Entre os oito pontos de passagem permanentes autorizados, 24 horas por dia, encontram-se, para além do Caia, a fronteira entre Marvão e Valência de Alcântara, em Valença (Viana do Castelo), Vila Verde da Raia (Chaves), Quintanilha (Bragança), Vilar Formoso (Guarda), Vila Verde de Ficalho (Beja) e Castro Marim (Faro).