GNR regista aumento de fluxo rodoviário na fronteira (c/fotos)

DSC_1279O controlo de Fronteiras foi reposto no passado dia 31 de janeiro, pelo que a GNR tem intensificado o controlo de cidadãos, não só nas passagens autorizadas, mas também nas passagens não autorizadas.

A circulação entre Portugal e Espanha é limitada e apenas permitida em pontos de passagem autorizados, ao transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, e de veículos de emergência e socorro e serviço de urgência.

O capitão João Lourenço, comandante do Destacamento Territorial da GNR de Elvas, explica que nesta semana “se verificou um grande aumento de fluxo de rodoviário, de pesados de mercadorias e de ligeiros, algo que era expectável, e na generalidade enquadram-se nas exceções previstas na lei, pelo que este controlo decorre sem incidentes”.

João Lourenço refere ainda que “há algum registo, ainda que pouco significativo, de tentativas de entrada em pontos de passagem não autorizados e é importante que a população perceba que a GNR estará atenta e a controlar estes pontos e reencaminhar para os pontos de passagem autorizados”.

Relativamente aos outros pontos de passagem, não autorizados, o Capitão João Lourenço refere que estes “estão devidamente bloqueados, e também existem militares da GNR a vigiar e controlar alguma tentativa de passagem, nestes locais, por parte da população”.

Quem se enquadra nas exceções previstas para passar a fronteira, no Alto Alentejo têm duas hipóteses, ou na fronteira do Caia, ou em Galegos, em Marvão.

GNR em Elvas que intensifica o patrulhamento e controlo de Fronteiras, não só nas passagens autorizadas, mas também nas passagens não autorizadas, como em caminhos municipais.

PSP fiscaliza em Elvas com recurso a drone (c/ fotos e vídeo)

DSC_1169A PSP de Elvas está a fiscalizar o confinamento, ao abrigo do Estado de Emergência que vigora no nosso país, com recurso a um drone que emite uma mensagem de aviso para que as pessoas fiquem em casa e cumpram as regras da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Na Praça da República, tal como a Rádio ELVAS acompanhou, o drone sobrevoou a área e emitiu a mensagem de alerta à população. O Comissário Rui Massaneiro, comandante da PSP de Elvas explicou que o Comando Distrital da PSP de Portalegre tem dois elementos com  o curso de operador de veiculo aéreo não tripulado, ou seja drone, e estão agora “a por em prática a possibilidade destes recursos serem disponibilizados, para que a população sinta a obrigatoriedade de permanecer na sua residência”.

Este drone tem dois operadores da PSP, que o monitorizam, mediante a escolha do local, que deverá ter características adequadas para o manobrar, e neste caso “emite uma mensagem para que a população cumpra as normas da DGS, podendo ser utilizado como filmagem, o que não esta a acontecer”, explica Rui Massaneiro, “uma vez que, para esse efeito teria de ter uma autorização por parte da Comissão Nacional de Proteção de Dados”.

O comandante da PSP de Elvas explica ainda que está planeado que, numa primeira fase, este aparelho sobrevoe o centro histórico da cidade, e numa segunda fase, junto das áreas comerciais onde há maior concentração de pessoas”.

Em Elvas, afirma o Comissário, “temos sentido menos fluxo de trânsito e menos pessoas a circular na via pública, todos juntos vamos conseguir vencer esta batalha”.

Já está restabelecido o controlo de fronteira com Espanha no Caia (c/vídeo)

DSC_1160Já está restabelecido o controlo de fronteira com Espanha no Caia, desde a meia-noite deste domingo, 31 de janeiro, pelo que desde essa hora que os portugueses não podem sair do país.

A Rádio ELVAS esteve em direto no local onde as GNR realiza o controlo de fronteira, conforme apresentamos no vídeo abaixo.

De recordar que, com o agravamento da situação epidemiológica da Covid-19, o Governo determinou a “limitação às deslocações para fora do território continental dos cidadãos portugueses”, em qualquer meio: rodoviário, ferroviário, aéreo, fluvial ou marítimo.

Este controlo é feito, entre outras, na fronteira do Caia, pela GNR e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em estreita ligação com as autoridades espanholas. João Lourenço, comandante do Destacamento Territorial da GNR de Elvas, explica que os militares vão estar, até dia 14 de fevereiro, a verificar a entrada de pessoas em território nacional, “permitindo apenas as exceções previstas no decreto” do estado de emergência.

Quanto às exceções à entrada e saída do país, apenas serão permitidas as deslocações estritamente essenciais como desempenho de atividades profissionais com dimensão internacional devidamente documentadas; saída do território continental de cidadãos portugueses com residência noutros países; transporte de carga ou correio; para fins humanitários ou emergência médica; transporte internacional de mercadorias, de trabalhadores transfronteiriços ou sazonais e veículos de emergência, socorro e urgência; e deslocações com destino às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.

O capitão João Lourenço revela ainda que, às primeiras horas deste novo controlo da fronteira com Espanha, verificava-se “pouco movimento”, apelando à população para que “evite deslocações desnecessárias”.

Entre os oito pontos de passagem permanentes autorizados, 24 horas por dia, encontram-se, para além do Caia, a fronteira entre Marvão e Valência de Alcântara, em Valença (Viana do Castelo), Vila Verde da Raia (Chaves), Quintanilha (Bragança), Vilar Formoso (Guarda), Vila Verde de Ficalho (Beja) e Castro Marim (Faro).

Içar das bandeiras na Câmara de Elvas nas comemorações do 14 de janeiro

DSC_0845Hoje, dia 14 de janeiro, feriado municipal em Elvas e dia em que se assinalam os 362 anos da Batalha das Linhas de Elvas, tendo em conta a pandemia que assola o país e o mundo, as comemoração foram diferentes do habitual.

Foi em silêncio, que foram esta manhã de quinta-feira içadas na Câmara de Elvas, as bandeiras de Portugal, do município e da União Europeia, pelo presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, vice presidente Cláudio Carapuça, e vereadora Vitória Banco, como uma forma simbólica de assinalar o dia.

Depois do içar das bandeiras, Nuno Mocinha referiu que os 362 anos da Batalha das Linhas de Elvas “muito nos honra e faz parte do que somos, uma vez que contribuiu para a nossa liberdade e para a independência do nosso país”.  O presidente lembrou que “hoje são dias diferentes e esta foi assim uma forma diferente de lembrar essas pessoas e a nossa história”.

Nuno Mocinha afirmou que “hoje fizemos o hastear das bandeiras e o que temos mais, no âmbito das comemorações, é o Te Deum de Ação de Graças, na Sé”. Mocinha explicou ainda que a Banda 14 de Janeiro não pôde estar presente “porque não tinha capacidade, uma vez que tem algumas pessoas em isolamento, e também as cerimónias militares não se puderam realizar, devido ao Estado de Emergência em que o país se encontra, no entanto a Câmara não quis deixar de assinalar este dia, que é o dia da cidade e dos elvenses, por isso fica esta recordação”.

O presidente da Câmara de Elvas disse ainda que “deseja saúde a todos, e que este período passe rápido e que todos possamos continuar a trabalhar e levar este concelho por diante”, são estes os votos que faz hoje, “neste normal, porque já há muito tempo que vivemos desta forma, com todas as medidas, e o esforço tem que ser coletivo”, relembra.