Quatro militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) e 14 civis são acusados pelo Ministério Público pelos crimes de corrupção e abuso de poder, no âmbito da investigação que esteve a cargo da Unidade de Ação Fiscal da GNR de Lisboa, que terminou no mês de janeiro.

A acusação do Ministério Público resulta de um inquérito da 2ª Secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora, cujos crimes terão sido cometidos na zona de Portalegre.

Três militares da GNR, entre os quais um oficial superior, todos em prisão preventiva, foram acusados pela prática de crimes de corrupção passiva, recebimento indevido de vantagem e abuso de poder.

Um militar da GNR foi acusado pela prática do crime de abuso de poder; um arguido, que está em prisão preventiva, pela prática do crime de corrupção ativa; e 13 arguidos pela prática de crimes de corrupção ativa e recebimento indevido de vantagem, dois dos quais respondem ainda pela prática do crime de fraude fiscal.

Foi deduzida acusação a 19 de julho deste ano.