Portugal é um dos países da Europa com maior percentagem de população com doenças do foro da ansiedade, que afeta 16,5 por cento das pessoas, segundo a Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental.
A psicóloga Liliana Pilha (à esquerda, na fotografia) explica que, hoje em dia, há uma banalização da ansiedade.
Muitas vezes como as pessoas não têm resposta para o que é mandam para a psicologia e é tudo muito subjetivo (…) e agora até está na moda a ansiedade a a depressão, diz Liliana Pilha.
Liliana Pilha explica que ataques de pânico, suores frios, o formigueiro, perder o equilíbrio, a cabeça oca, sentir muitas tonturas, alguma vontade de desmaiar e os pensamentos negativos são alguns dos sintomas da ansiedade.
Pode dar dor somática (…) a pessoa realmente sente a dor mas muitas vezes o que acontece é que a pessoa está tão ansiosa que acaba por se forcar muito no corpo, e ao se focar muito no corpo sente as coisas com maior intensidade, revela a psicóloga.
Em Portugal, é nos mais jovens, entre os 18 e os 34 anos, que se verifica maior prevalência da doença mental, estimando-se que cerca de metade tenham pelo menos uma perturbação psiquiátrica. Nos jovens e jovens adultos, as perturbações ansiosas, as afetivas e o abuso de álcool são as mais frequentes.