
Até final de agosto, as crianças de 1º ciclo de todo o concelho de Elvas têm oportunidade de ocupar, de segunda a sexta-feira, os seus dias de verão com as mais diversas atividades, no decorrer de mais uma edição das “Férias Ativas”.
O programa, desenvolvido numa parceria da Câmara Municipal com a associação juvenil Arkus, garante a vice-presidente do município, Anabela Cartas, além de proporcionar umas férias “mais divertidas” às crianças, é uma resposta “muito importante” para os pais: “os pais que estão a trabalhar e não têm onde deixar as crianças, ou até mesmo quem está em casa e sabe que as crianças se aborrecem de estar em casa as férias inteiras, têm oportunidade de colocá-las nas ‘Férias Ativas’, onde têm uma panóplia enorme de atividades para as entreter”.
Abrangendo todo o concelho, as “Férias Ativas” contam, desta feita, com um total de sete polos: cinco em freguesias rurais – Santa Eulália, São Vicente, Barbacena, Vila Boim e Terrugem -, assim como nas duas freguesias urbanas, com as atividades, na cidade, a desenvolverem-se no Revoltilho e na Boa-Fé. “Não fazia sentido nenhum as crianças saírem do meio em que estão inseridas para virem para a cidade”, diz Anabela Cartas, relativamente às atividades desenvolvidas nas freguesias rurais. “Sempre que há inscrições suficientes, nós abrimos as ‘Férias Ativas” seja onde for”, acrescenta.
Quanto à Arkus, em quem a autarquia delega o desenvolvimento de todas as atividades, a autarca garante que é uma associação que, sendo “muito dinâmica”, tem sido “um exemplo a todos os níveis”: “já há imensos anos que fazem estas ‘Férias Ativas’ e temos vindo a melhorar ao longo dos anos, mas eles são imprescindíveis, porque, no fundo, são os responsáveis por colocar em prática este programa da Câmara Municipal de Elvas”.
Aos monitores da Arkus, no decorrer das atividades com os mais novos, juntam-se ainda alguns os jovens estudantes universitários, que recebem a bolsa anual da Câmara Municipal, e aqueles que, por duas semanas de trabalho, recebem uma compensação de 120 euros, ao abrigo do OMTL (programa de Ocupação Municipal de Tempos Livres).

Já o presidente da Arkus, o professor Carlos Beirão, garante que este programa, que nasceu há já cerca de 20 anos, acaba por ser um “três em um”: “acabamos por ocupar as crianças, por ocupar os jovens que são monitores e por ocupar também alguns estudantes universitários, que acabam por coordenar as diferentes atividades”.
Ainda que em julho o número de frequentadores das “Férias Ativas” seja superior ao do mês de agosto, este ano, o programa dá resposta a cerca de 300 crianças. “No mês de agosto há menos crianças porque muitos pais decidem ir de férias”, explica o responsável, dando conta que o mesmo acontece com os próprios monitores. “A nossa sorte é que, e como há menos crianças, acabamos por não ter um problema grave, porque são sempre necessários vários monitores para coordenar as atividades, não só no próprio espaço, mas também nas idas à piscina, onde é preciso ter muito cuidado e atenção”, acrescenta.
Carlos Beirão fala ainda numa “parceria perfeita” entre Arkus e Câmara Municipal neste projeto que, inicialmente, esteve para se chamar “Férias Desportivas”. “Para dar mais variedade acabou por ficar ‘Férias Ativas’ e a Câmara obviamente que apoiou e continuamos a desenvolver estas atividades”, diz o presidente da associação.
Numa “alternativa à escola”, este programa conta com as mais diversas atividades, que são preparadas através de várias reuniões com os diferentes coordenadores e a Câmara Municipal.












