A assinatura do contrato de financiamento para as obras de requalificação do Forte da Graça, em Elvas, teve lugar na tarde de ontem, quinta-feira, dia 3 de julho.

A sessão decorreu no Monumento Nacional, agora Património da Humanidade, na presença de três secretários de Estado: o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Manuel Castro Almeida, secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier e secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral.

O investimento para a recuperação do Forte da Graça ascende a 5,6 milhões de euros, a que corresponde um financiamento do FEDER – Fundo Europeu do Desenvolvimento Regional, na ordem dos 4,7 milhões. A adjudicação da empreitada foi anunciada recentemente pelo município local e o prazo para a sua execução é de um ano.

Os governantes tiveram oportunidade de efetuar uma visita ao Forte da Graça acompanhada pelo Comendador Rondão de Almeida, presidente da Câmara Municipal, Nuno Mocinha, António Dieb, presidente da CCDRA – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, entre outras individualidades.

Manuel Castro Almeida: “A autarquia tomará melhor conta deste espaço do que qualquer Ministério do Governo”.

Jorge Barreto Xavier: “É um investimento muito sério para Elvas e para o País”.

Berta Cabral: “O investimento mais significativo no Alentejo é o Forte da Graça”.

Rondão Almeida: “Estamos a respeitar a história”.

Nuno Mocinha: “Hoje demos um passo muito importante para a recuperação do Forte”.

O projeto de recuperação incluí um núcleo museológico e interpretativo, uma cafetaria, espaços de lazer, com possibilidade de visitar todo o monumento através de percursos pedestres e parques de estacionamento ao longo do percurso até chegar ao Forte, sendo que os últimos metros do acesso serão pedonais.

A operação de recuperação do Forte da Graça permitirá a abertura ao público do monumento e, possibilitará a realização de ações de cariz interpretativo das funções e da arquitetura do monumento ao longo da sua história.

Os principais objetivos que se pretendem concretizar são: melhoria das condições de salvaguarda, valorização e de animação do património cultural, numa perspetiva de transmissão para o futuro dos bens culturais; contribuir para a sua preservação e conservação, reforçando a atratividade da cidade como Património Mundial; posicionar Elvas no mercado global cada vez mais competitivo, através de uma política de captação de públicos baseada na requalificação e valorização do património arquitetónico; aumentar o número de turistas; recuperar e preservar o património arquitetónico e histórico-cultural como elemento chave da identidade de Elvas e qualificar o espaço e ambiente urbanos.

Órgão da Antiga Sé de Elvas Restaurado

No âmbito dos projetos financiados está igualmente a conservação e restauro dos órgãos históricos da Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Elvas – Antiga Sé, num investimento de 150 mil euros, comparticipados pelo FEDER em 105 mil.