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Campo Maior: telemóvel nas aulas só quando considerado ferramenta pedagógica

O uso dos telemóveis, nas salas de aula das escolas de Campo Maior, é permitido, apenas e só, quando estes possam ser considerados, pelos professores, uma ferramenta pedagógica.

“Não temos ainda uma tomada de posição oficial, mas aquilo que temos debatido, até antes desta recomendação (do Governo) é a questão de, em sala de aula, não se fazer utilização do telemóvel, a não ser que seja considerada uma ferramenta pedagógica. Aí, não vejo problema nenhum”, começa por dizer o diretor do Agrupamento de Escolas de Campo Maior, Jaime Carmona.

Não sendo um instrumento de trabalho, o telemóvel, adianta o professor, deve ser guardado, desligado ou em silêncio, “para que não tenha qualquer interferência no desenrolar da aula”.

Considerando que não se educa “proibindo só por proibir” e que a “tecnologia faz já parte destas gerações”, Jaime Carmona diz que tem de existir, acima de tudo, “bom senso”. “Depois há uma questão que tem de ser trabalhada, e que não passa pela escola, e aí teremos de responsabilizar os pais”, diz ainda o diretor.

De recordar que no início deste novo ano letivo, o ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, recomendou aos agrupamentos que proibissem o uso e a entrada de telemóveis nas escolas, para os 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.

Para o terceiro ciclo, embora não haja uma recomendação de proibição, foram solicitadas medidas que restrinjam ou desincentivem a utilização de smartphones nos espaços escolares.

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