A viatura médica do Hospital de Évora foi considerada inoperacional, no passado domingo, quando ocorreu um acidente em Reguengos de Monsaraz envolvendo duas vítimas mortais.
As vítimas foram transportadas para o hospital do Espírito Santo (ÉVora) pelos bombeiros de Reguengos de Monsaraz e não na viatura de emergência e reanimação (VMER) do Hospital de Évora.
Em comunicado, os serviços regionais do Ministério da Saúde asseguram que o socorro foi efetivamente prestado e que, apesar da ausência da VMER, foram enviadas para o local ambulâncias dos bombeiros.
O presidente da ARS do Alentejo justificou a falta da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) de Évora pela falta de pessoal médico.
Em declarações à TSF, José Robalo explicou que o clínico que iria entrar de serviço teve uma situação de doença aguda que não permitiu que pudesse cumprir o seu serviço.
José Robalo adiantou ainda que não foi possível arranjar substituto para esse médico e que não foram acionados outros meios porque chegariam mais tarde ao local.
Confrontado com o facto de as duas pessoas que acabaram por falecer neste acidente não terem sido transportadas para o hospital numa VMER, Paulo Macedo, ministro da saúde, frisou que em Portugal há meios redundantes muitíssimo significativos.
O ministro da Saúde está convencido de que não faltou assistência às duas pessoas envolvidas num acidente de viação perto de Reguengos de Monsaraz no domingo e que acabaram por morrer no hospital.