O cavalo e o touro estão em destaque em mais uma edição da Ecuextre, que decorre até domingo, 11 de junho, na IFEBA, em Badajoz.
No certame há diversas demonstrações, não só relacionadas com a tauromaquia, mas também com o setor equestre. Para além de stands alusivos a estas duas áreas.
O município de Alter do Chão, em parceria com a coudelaria marca, uma vez mais presença. Maria Antónia Durão, técnica de turismo no município revela que esta “é uma forma de promover o ex-libris da vila que é a Coudelaria de Alter, que é o nosso parceiros e vamos ter provas com os nossos cavalos”.
No ano passado, acrescenta Maria Antónia Durão, esta feira teve uma “resposta muito positiva”, na promoção de Alter do Chão, talvez devido ao facto de, tal como este ano, estar presente o Vila Galé, e “tivemos muitas pessoas que voltaram para conhecer a vila e a coudelaria”.
Já na área ligada aos touros está presente a Escola de Tauromaquia da Diputación de Badajoz, que completa 25 anos de existência, este ano. Pedro Ledesma, coordenador da escola revela que participam “no certame desde do seu início”, e que nesta instituição de ensino “há um total de 44 alunos, entre os 10 e os 21 anos, não só portugueses, nomeadamente de Elvas e da Chamusca, e espanhóis, mas também de outras partes do mundo, como de França e do México”.
Pedro Ladesma revela o tipo de trabalho, ao nível da tauromaquia que é desenvolvido, nesta escola. “O trabalho divide-se em aulas normais, ou seja, de segundas, quartas, sextas-feiras e sábados de manhã, onde têm preparação física, para que quando enfrentam os novilhos, possam ganham ritmo, também têm acompanhamento psicológico, aulas de toureio a vários níveis, entre outros”.
Nesta edição da Ecuextre, há uma representação de uma praça de touros, onde os alunos mostram o que aprendem, na escola. Pedro Ladesma explica que na instituição preservam muito a formação académica, todos têm de provar que estudam e ter a escolaridade mínima obrigatória, porque segundo diz querem “criar boas pessoas e grandes aficionados”.
Esta feira assume-se como positiva, “não só para promover o trabalho desenvolvido na Escola Taurina de Badajoz, mas também angariar novos alunos”.