O risco de dependência de álcool é de aproximadamente 10% para os homens e 3 a 5% para as mulheres. Já a taxa de abuso de álcool pode ser de até 20% para os homens e 10% para as mulheres.
O consumo abusivo de álcool, tratando-se de uma questão pontual, “não significa que exista dependência. A malta do fim de semana, se apanhar uma bebedeira todas as semanas não quer dizer que seja alcoólico. O alcoólico é a pessoa que consome álcool diariamente por necessidade, como o fumador consome tabaco e o drogado consome droga”, referiu-nos o médico Pintão Antunes, na edição desta semana do programa De Boa Saúde.
No caso dos jovens, o consumo de álcool surge muitas vezes associado a bebidas espirituosas em excesso: “o jovem quando vai para o bar com os amigos, ao fim de semana, se beber umas cervejas não faz mal. O problema é quando quer ir falar com uma rapariga e para perder a vergonha bebe umas bebidas brancas. Não pode é esquecer-se que depois de passar o efeito do álcool a vergonha volta”.
Quanto mais alta for a concentração de álcool no sangue, mais severas poderão ser as alterações da consciência e os sintomas de intoxicação alcoólica.
Os perigos do alcoolismo estão em destaque na edição desta semana do programa De Boa Saúde, com Carlos Falcato e o médico Pintão Antunes (na foto).