A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas reforçou, muito recentemente, a sua frota automóvel, com duas novas viaturas, que vão contribuir para o aumento da capacidade de resposta da corporação.
Em causa está um veículo ligeiro de combate a incêndios e uma ambulância de transporte de doentes não urgentes, ambos adquiridos com o objetivo de melhorar o serviço prestado à comunidade e aumentar a eficiência nas operações de socorro e transporte.
A expectativa do comandante dos Bombeiros de Elvas, Paulo Moreiras, é que a viatura de combate a incêndios possa entrar ao serviço muito em breve, dado que ainda se encontra em processo de legalização. “Estamos num processo de legalização, até porque envolve algum licenciamento por parte do Ministério da Administração Interna, no que diz respeito à rede de rádio que incorpora esse mesmo veículo, mas estou em crer que, nos próximos dias, vamos conseguir ter o veículo operacional. Estamos a entrar agora numa fase em que este veículo vai ser uma mais-valia, com os incêndios em caixotes de lixo, em pequenos detritos confinados ou não confinados, porque é um veículo mais pequeno, mais ágil e que nos permite dar aqui uma melhor resposta”, assegura.
Por outro lado, a nova ambulância está já a serviço da comunidade. “Já concluímos o processo de legalização. Teve de ser inspecionada, neste caso pelo Instituto Nacional de Emergência Médica. Já foi feito, o processo já foi concluído, ou seja, é um recurso já 100% disponível que a população poder utilizar”, assegura o comandante.
O investimento total de 120 mil euros, na aquisição das duas novas viaturas, foi suportado integralmente pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas, recorrendo apenas a meios próprios, sem qualquer financiamento externo.
Já as obras que têm vindo a ser feitas no quartel têm contado com o apoio da Câmara Municipal de Elvas, sendo que a nova central de telecomunicações está “praticamente concluída”.
“Este protocolo celebrado entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Elvas e o município veio, em boa hora, fazer com que a central de telecomunicações passe para o rés-do-chão, assim como os serviços administrativos, o que quer dizer que, para quem tenha que nos visitar, seja por necessidade de pagamento de quotas ou faturas, solicitação de serviços ou pedido de informações, já não tem que subir aos pisos superiores do edifício e tudo isso já pode ser feito rés-do-chão”, assegura Paulo Moreiras.
Desta forma, o comandante assegura que o quartel dos bombeiros passa a ser um “edifício perfeitamente acessível, mesmo a pessoas com mobilidade condicionada”, algo já ambicionado há muito. “A própria central de telecomunicações, que nós tínhamos muito medo que ela qualquer dia ardesse – o que ficaria muito mal numa casa de bombeiros –, mas o que é certo é que os mais de 30 anos que aquela sala técnica já tinha, já acusavam o desgaste e não se podia utilizar da forma que estava a ser utilizada”, remata Paulo Moreiras.
