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Ambiente em FM: Calor extremo e saúde pública

Um estudo publicado na revista “Science Advances”, revela que viver em zonas muito quentes pode acelerar o envelhecimento biológico, por isso, pessoas que vivem em locais com muitos dias de calor, acima dos 32 °C, exibiram até 14 meses de envelhecimento biológico extra — sobretudo adultos mais velhos — comparativamente a quem tem menos dias quentes. O calor excessivo provoca stress fisiológico, inflamação e alterações no ADN, acelerando o relógio do corpo.

Em Portugal continental, durante o alerta de calor entre 28 de junho e início de julho, registaram-se 284 mortes em excesso, principalmente entre maiores de 85 anos

Toda esta situação, é derivada ao aquecimento global, que segundo um estudo publicado na revista “Earth System Science Data” refere que entre 2015 e 2024, a temperatura média global aumentou 1,24 °C acima dos níveis pré-industriais, dos quais 1,22 °C são atribuíveis à atividade humana, como uso de combustíveis fósseis. Mais calor significa mais ondas quentes, com consequências diretas na saúde.

Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

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