Dizendo não ter uma “solução mágica” para resolver o problema da insegurança e os episódios de violência nas duas escolas do agrupamento de Campo Maior, o diretor Jaime Carmona garante que a ligeireza de que a direção é acusada de ter no tratamento deste tipo de situações, por parte do presidente da Associação de Pais, é apenas proveniente de “diferentes pontos de vista” (ver aqui).
“Se amanhã conseguir encontrar um diretor que tenha soluções mágicas, este diretor entrega as chaves que tem desta escola, volta para a sua sala de aula, porque não está minimamente agarrado a este lugar”, garante.
Considerando que este não é um problema que se resolve do dia para a noite, o professor garante que o “diagnóstico” dos problemas do agrupamento está feito e registado, sendo que é preciso encontrar soluções. “Sempre manifestámos preocupação e procurámos desencadear formas de estar diferentes até dos próprios parceiros para esta situação”, assegura.
Assegurando que a atual direção “tudo tem feito” por “melhorar o agrupamento”, Jaime Carmona, que espera que todos em torno da escola possam colaborar, garante que ninguém o pode acusar de dizer que não existem problemas na escola. “Mas não o fazemos com espalhafato, com um grande alarido, é sim registando, alertando, notificando e queixando-nos às entidades certas”, acrescenta.
O diretor diz ainda “não caber na cabeça de ninguém” que poderá ter algum tipo de satisfação em que, dentro da escola, qualquer problema aconteça com os alunos, sendo que, do seu ponto de vista, é necessário, com os “especialistas na matéria”, como a GNR e a Câmara Municipal, rever estas situações.
Lembrando ainda que a Associação de Pais representa os pais de todos os alunos do agrupamento sem exceção, Jaime Carmona reconhece que a manifestação desta manhã tem a “sua razão” de acontecer. Contudo, a procura por um só culpado nesta situação não faz sentido e só acaba por “menorizar o problema”.