Portalegre: Aliança Democrática apresenta candidatura às legislativas

A apresentação da candidatura da Aliança Democrática (AD), pelo círculo eleitoral de Portalegre, às eleições legislativas de 10 de março, decorreu na noite da passada sexta-feira, dia 9 de fevereiro, no Centro de Congressos da Câmara Municipal de Portalegre.

Este momento contou com a intervenção da mandatária de candidatura, Fermelinda Carvalho, do secretário-geral do CDS-PP, Pedro Morais Soares, e do vice-presidente do PSD, António Leitão Amaro.

A Lista de Candidatos da AD ao círculo eleitoral de Portalegre é constituída por Rogério Silva, Luís Romão, Gracinda Esteves e Margarida Coelho de Paiva.

Rogério Silva nasceu em 15 de dezembro de 1980, é casado e tem três filhos. Reside em Fronteira e é advogado de profissão. Atualmente, desempenha as funções de Presidente da Câmara Municipal de Fronteira e Vice-Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo. É o Presidente da Comissão Política Distrital de Portalegre do PSD.

Luís Romão, nasceu em 14 de abril de 1969, é natural e reside em Portalegre. É professor na Escola Secundária de São Lourenço. É Presidente da Assembleia Municipal de Portalegre e representa o PSD na Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo. É Presidente da Assembleia Distrital de Portalegre e Vice-Presidente da Comissão Política de Secção de Portalegre.

Gracinda Esteves reside em Fortios, e é natural de Torre das Vargens, no concelho de Ponte de Sor. Nasceu a 25 de abril de 1958 e é enfermeira no Hospital Distrital Dr. José Maria Grande em Portalegre. É Vice-Presidente da Comissão Política concelhia do CDS-PP e vogal da Comissão Política Distrital da Federação dos Trabalhadores Democrata-Cristãos.

Margarida Coelho de Paiva nasceu a 7 de janeiro de 1974, reside em Elvas e tem três filhos. É advogada, profissão que exerce desde 1999. É vogal da Comissão Política Distrital de Portalegre e Vice-Presidente da Comissão Política da Concelhia de Elvas do Partido Social Democrata. É membro da Assembleia da freguesia de Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso do Concelho de Elvas.

O cabeça de lista da AD recordou que nas últimas eleições legislativas, em janeiro de 2022, 27 mil pessoas “dispersaram os seus votos por outros 15 partidos e acabaram todas por ficar representadas na Assembleia da República pelo Partido Socialista”. Apelando ao voto útil na Aliança Democrática para que a “história” não se repita.

O candidato destacou medidas essenciais como a redução da carga fiscal “sobre quem trabalhar, sobre quem empreende, sobre quem cria emprego.”, o fim das listas de espera na saúde e a existência de médicos de família para todos os portugueses, a valorização da educação, a mudança na agricultura defendendo que “é preciso conceder peso político ao Ministério da Agricultura, libertá-lo do radicalismo ambientar e restituir a confiança aos agricultores”, destacou também a importância de conceder equipamentos, viaturas e remunerações dignas às forças de segurança pública. Informando também que no decorrer da pré-campanha, já conta com visitas realizadas a 11 instituições do distrito, dizendo que “as pessoas se queixam que os políticos não resolvem os seus problemas reais.”

Rogério Silva referiu que as eleições do dia 10 de março “são mesmo o momento de mudança que os Portugueses precisam.”. Destacou a importância de concluir o IC13, a necessidade de ligar a capital de Distrito por Autoestrada, desviar o seu traçado para que a estação ferroviária se aproxime de Portalegre e renovar o material circulante.

O candidato da AD, referiu ainda que deve existir “um modelo de financiamento sustentável e previsível das associações humanitárias de bombeiros voluntários e IPSS” para que seja possível remunerar de forma justa os seus operacionais e auxiliares.

Defendeu a saúde e a economia social como setores fundamentais no Distrito de Portalegre. Destacando que “A Atratividade de profissionais de saúde, o investimento territorialmente equilibrado na reabilitação e requalificação de infraestruturas hospitalares e de cuidados de saúde primários e a mobilidade são temas que urgem ser resolvidos.” Para Rogério Silva, o surgimento do Hospital Central do Alentejo exige redobrada atenção, para que seja uma oportunidade de reforço dos cuidados de saúde continuados, mas que não desperte “tendências de centralização incompatíveis com os interesses das nossas populações!”

No que à economia diz respeito, Rogério Silva reconheceu que é deste setor que “depende a atravidade do nosso território”. Referindo que é importante rever as infraestruturas secundárias relacionadas com a Barragem do Pisão, nomeadamente o perímetro de rega para que aquele investimento possa ser maximizado. Destacou também o potencial do Corredor Internacional do Sul, defendendo que deve ser aproveitado “deste lado da fronteira, e expandir-se ou complementar-se a Plataforma Logística do Sudoeste Ibérico.”

(Nota de imprensa Aliança Democrática – Portalegre)