Campo Maior: 6,7 milhões para melhoria das acessibilidades à zona industrial

O Auto de Consignação da Empreitada para a Melhoria das Acessibilidades à Zona Industrial de Campo Maior foi assinado nesta manhã de segunda-feira, 13 de novembro, nas instalações da Infraestruturas de Portugal.

Nesta cerimónia estiveram presentes o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, acompanhado pelo presidente da Assembleia Municipal, Jorge Grifo, pelo vereador Paulo Pinheiro e pelo chefe da Divisão de Obras e Urbanismo, Rui Carneiro, bem como o presidente do Conselho de Administração da Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz, e o administrador da Construções Pragosa, SA, Fernando Manuel Aires Simões.

Com um investimento de 6,7 milhões de euros, esta obra é desenvolvida no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) Acessibilidades Rodoviárias a Áreas de Acolhimento Empresarial, financiado pela União Europeia.

Esta obra tem como principais objetivos: aproximar as empresas da região aos principais eixos que constituem a malha fundamental para o transporte de pessoas e mercadorias; diminuição do tráfego rodoviário dentro de Campo Maior, melhorando a dinâmica urbana e territorial; melhoria da qualidade do ar e diminuição dos níveis de ruído; reforço da segurança rodoviária; e preservação dos ecossistemas e habitats, nomeadamente na área afeta à zona de Proteção Especial (ZPE) de Campo Maior.

Será construída uma variante, a poente de Campo Maior, que melhorará as condições de acessibilidade ao tecido industrial de Campo Maior bem como ao tráfego de passagem que utiliza o eixo da N371 como acesso preferencial à fronteira com Espanha (fluxo Portalegre – Espanha).

Com uma extensão de pouco mais de três quilómetros, a variante terá duas faixas de rodagem, uma em cada sentido. Serão também implementadas/reformuladas as ligações à rede rodoviária existente, no sentido de eliminar movimentos de viragem à esquerda, pela introdução de quatro rotundas.

Esta é uma intervenção há muito desejada pelos campomaiorenses porque implica uma redução significativa do trânsito de pesados na vila e porque permitirá desenvolver os acessos à Zona Industrial o que, em combinação com uma melhoria das comunicações com a Plataforma Logística do Sudoeste Europeu (Badajoz), abre perspetivas de novos investimentos para o concelho.