Depois de ter anunciado, no passado dia 6 deste mês, a sua demissão do cargo de presidente da direção da Comissão Unitária de Reformados Pensionistas e Idosos (CURPI) de Campo Maior, na sequência de um assalto que tinha ocorrido, por esses dias, na instituição, José Pedro Caldeirão voltou atrás na sua decisão e mantém-se no cargo.
Em declarações à Rádio Campo Maior, José Pedro Caldeirão explica os dois motivos que o levaram a recuar na decisão, que teve também como base uma reunião entre os membros dos órgãos de direção.
Por um lado, revela José Pedro Caldeirão, “o apoio da direção, de amigos e mensagens recebidas a pedirem para refletir um pouco mais na minha decisão, mas o mais importante foi a entrevista que o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, deu à vossa rádio, onde dizia que lamentava os assaltos à CURPI, entre outros, e que ia marcar uma reunião com o Ministro da Administração Interna”. Posto isto, esclarece, “claro que vendo que existem pessoas como estas, refleti muito e tendo em conta que as coisas estão bem encaminhadas, tomei a decisão de não renunciar ao cargo de presidente da instituição”.
José Pedro Caldeirão que se mantém como presidente da CURPI de Campo Maior, pelo menos, durante mais um ano e meio, altura em que termina o seu mandato à frente dos destinos da instituição.