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Dia Mundial do Chocolate: um produto “para se provar e apreciar”, defende António Melgão

Celebra-se hoje, 7 de julho, o Dia Mundial do Chocolate. Ainda que muitos o encarem como um doce que não traz qualquer benefício à saúde, o cacau, através do qual é produzido o chocolate, não é prejudicial.

Todos os ingredientes que são adicionados a esse cacau, na produção do chocolate, é que não são amigos da nossa saúde. Quem é o diz é António Melgão, chocolateiro e proprietário da Melgão Cacau e Chocolates, em Montemor-o-Novo.

“Quanto maior a percentagem de açucares refinados e de matérias gordas, que não sejam as matérias gordas do cacau, como a manteiga de cacau, porque muitas vezes utiliza-se óleo de palma ou óleo de coco refinados para se fazer chocolates, esses sim, são chocolates que não são bons”, garante.

Pelo contrário, um “chocolate puro, fabricado a partir da fava de cacau e que tenha uma quantidade de açúcar equilibrada, em que se justifique o açúcar apenas para adoçar um pouco, é um chocolate bom para se comer”, assegura António Melgão.

O chocolateiro defende ainda que as pessoas, neste momento, “estão para o chocolate como, há 30 anos, estavam para o vinho”, hoje encarado, não como uma simples bebida alcoólica, mas como um “produto para ser apreciado”. O chocolate, que garante não ser um doce, é também “um produto para se provar, degustar e apreciar”.

A verdade é que são vários os estudos científicos que comprovam que o consumo de chocolate, com mais de 70% de cacau, tem vários benefícios à nossa saúde, como o aumento da concentração, redução do risco de doença cardíaca, alívio do stress e proteção da pele da exposição solar.

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