Perante a catástrofe que assolou este final de ano a vila de Campo Maior, o presidente da Junta de Freguesia de São João Baptista, Miguel Tavares, assegura que seria “injusto” a Junta não se focar, para já, e no início deste novo ano, naquilo que será a recuperação dos danos causados pelas cheias.
“Após esta catástrofe, tivemos a Assembleia da Junta de Freguesia, tudo no sentido de aprovação dos documentos previsionais do orçamento de 2023, e em ambas as bancadas dos partidos que têm assento política na assembleia imperou sempre a preocupação em como vamos poder ajudar, reconstruir, devolver a dignidade às pessoas e os seus bens”, garante Miguel Tavares. Apesar de sentir que a Junta de Freguesia fica um pouco “castrada”, mantêm-se todas as atividades previstas, mas o foco principal “vai ser a retoma desta situação”.
“Mais para a frente, talvez no segundo trimestre, haja forma de pensar em fazer outro tipo de atividades, mas agora, foi de tal forma devastador, que seria injusto, da nossa parte, focarmo-nos noutras coisas e não nesta questão mais essencial”, remata.