A intenção dos Bombeiros Voluntários de Elvas de ter uma segunda equipa de intervenção permanente não é de agora. São já diversas as corporações de bombeiros a dispor destes operacionais, que se encontram disponíveis para dar resposta a qualquer tipo de ocorrência.
“Sendo Elvas uma cidade fronteiriça e com uma auto-estrada por perto, a corporação de bombeiros precisa ter, 24 horas por dia, uma equipa capaz de dar resposta às ocorrências que possam existir. Com apenas uma equipa de intervenção permanente, durante os fins-de-semana têm que ser os voluntários a assegurar os serviços. No entanto, sabemos que os voluntários têm sido sempre um problema para as corporações”, como nos referiu o presidente da associação humanitária, Amadeu Martins.
Sendo estas equipas pagas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e pelo Município local, Amadeu Martins garante que “para que esta segunda equipa seja criada falta apenas a autorização da Câmara de Elvas”.
Questionado sobre a situação da segunda equipa de intervenção permanente dos bombeiros de Elvas, o presidente da câmara, Rondão Almeida, refere que está atento “às questões dos bombeiros, sendo que na última reunião que teve este tema não foi levantado”.
As Equipas de Intervenção Permanente destinam-se ao cumprimento de missões e estão confiadas aos bombeiros, sendo financiadas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e pelos municípios locais.
De recordar que, no passado dia 13 de novembro, a secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, anunciou, em Monforte, um acréscimo salarial na ordem dos 50 euros para os elementos das equipas de intervenção permanente dos Bombeiros e a entrega de 13 veículos de combate a incêndio e cinco autotanques às associações humanitárias da região do Alentejo.
