A Campanha de Segurança Rodoviária “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, da responsabilidade da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR), decorreu entre os dias 24 a 30 de maio e teve como objetivo alertar os condutores para as graves consequências do manuseamento do telemóvel durante a condução.
Durante as operações das Forças de Segurança, foram fiscalizados presencialmente em Portugal 49.054 veículos, tendo sido registado um total de 14.604 infrações, das quais 1.105 relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução.
Nesse período, registou-se um total de 2.437 acidentes, de que resultaram 12 vítimas mortais, 53 feridos graves e 730 feridos leves. As 12 vítimas mortais, 11 do sexo masculino, tinham idades entre 18 e 85 anos.
Os acidentes ocorreram nos distritos de Vila Real, Porto, Guarda (2), Castelo Branco, Aveiro (4), Évora, Faro e na Ilha Terceira. Destes acidentes, oito foram despistes, três resultaram de colisões e um foi um atropelamento por um veículo ligeiro (na faixa de rodagem, à noite.
Relativamente ao período homólogo de 2021, verificaram-se mais 86 acidentes, mais 5 vítimas mortais, mais 12 feridos graves e mais 26 feridos leves.
Com esta campanha, foi dado mais um passo para o envolvimento dos condutores no desígnio de tornar a segurança rodoviária uma prioridade de todos.
Na campanha foram sensibilizados 530 condutores e passageiros, a quem foram transmitidas algumas mensagens, nomeadamente: os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos em reconhecer e a reagir a perigos; a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação; o uso de aparelhos eletrónicos durante a condução causa dificuldade na interpretação da sinalização e desrespeito das regras de cedência de passagem, designadamente em relação aos peões.