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Intervenção e reinserção de pessoas com comportamentos aditivos no “Elvas + Solidária”

A intervenção e reinserção de pessoas com comportamentos aditivos é tema abordado esta semana, no programa “Elvas + solidária”, com a assistente social, no Centro de Respostas Integradas (CRI) do Norte Alentejano, Sandra Cortes.

Esta é uma temática “um pouco delicada, uma vez que se trata de “pessoas muito estigmatizadas na comunidade”, e a reinserção com estas pessoas visa a sua “autonomia em busca de uma cidadania plena, ou seja a promoção de competências, para que possam voltar a viver em comunidade e ter algumas respostas nesse sentido”, revela Sandra Cortes.

Depois de todo um processo de tratamento, a vários níveis, avança-se para esta reinserção, no entanto “cada pessoa tem o seu plano individual e ajustado a si, havendo um acompanhamento constante”.

A assistente social no CRI explica que “não há uma forma linear para se trabalhar, havendo flexibilidade para ajustar, de forma sistemática, os objetivos a que estas pessoas se propõem, complementando com o tratamento, uma vez que pode haver uma recaída, pelo que o acompanhamento constante é fundamental”.

Este trabalho, o de reinserção, “é feito em rede, e com respostas, que muitas vezes não são dadas de forma tão rápida quanto se desejaria”. Sandra Cortes afirma que “esta resposta é centrada no indivíduo, mas é um trabalho em rede, com diagnóstico social, levantamento de necessidades e competências e depois começa-se a fazer a articulação”.

Para esta reinserção são trabalhadas várias competências, como as interpessoais de empregabilidade, sendo que a família e os serviços sociais e a comunidade são fundamentais para o sucesso deste processo” . No entanto, “é difícil junto dos serviços, devido ao passado destas pessoas, principalmente em meios pequenos, de demonstrar que estas pessoas querem fazer diferente”.

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