O Conselho de Administração da Fundação António Gonçalves realizou uma cerimónia de assinatura de contratos relativos à Obra de “Ampliação e Beneficiação do Lar de Idosos”, na Quinta de S. João (S. Vicente e Ventosa, do Concelho de Elvas) esta tarde.
A Rádio ELVAS esteve presente e registou a cerimónia em reportagem, onde foi estabelecido um protocolo entre Fundação e três empresas: uma responsável pela ampliação e requalificação (a firma elvense BFR); a segunda pela direção e controlo técnico da obra e fiscalização (Confiplano); e uma terceira firma que realizará a fiscalização e higiene e segurança (Prospectiva Projetos e Estudos SA), estando a Caixa Agrícola de Elvas a apoiar financeiramente o investimento.
Esta empreitada vai permitir aumentar o número de utentes de 25 para 42, e prevê-se que a obra comece “dentro de algumas semanas”, e “poderá estar concluída em dois anos e meio”. João Paulo Carneiro, secretário do Conselho de Administração da Fundação adianta que esta “tem um custo total de um milhão e oitocentos mil euros, comparticipados pelo Programa Alentejo 2020”.
João Paulo Carneiro adianta ainda que esta era um desejo antigo da fundação de poder ampliar o lar, revelando que no futuro poderão também ser feitas obras na Quinta de S. João.
Álvaro Carvalho, do conselho de administração da Fundação adianta qual o tipo de intervenções que o Lar vai sofrerão nível da sua requalificação e ampliação. Será “conservado e requalificado o edifício principal, onde serão criadas melhores condições para os utentes, e dotado de uma maior acessibilidade e conforto e onde serão construídos três apartamentos”.
Também ao nível do espaço exterior serão criadas condições para que os utentes possam disfrutar do mesmo. Haverá um espaço no jardim “para os utentes usufruírem e que sintam rua, porque é na rua que acontece a vida, e é nessa linha que o processo nasce, para que os utentes sintam que aquela é a sua casa”. “É importante sonhar e hoje é o momento de concretizar um grande passo para o bem social, em Elvas, também a localização do edifício representará um mais valia em termos arquitetónicos”, revela Álvaro Carvalho.
O presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha lembra que esta empreitada vem juntar-se a outras quatro que decorrem no concelho, em estruturas residenciais para idosos, o que de certa forma, “permite melhorar a oferta deste tipo de equipamentos, no concelho, é vidente que esta obra acontecendo no centro histórico vem ajudar, não só que os idosos tenham melhores condições, mas que esta zona da cidade fique mais qualificada”.
O presidente do município deixou uma palavra não só ao Arcebispo de Évora, mas também ao Conselho da Administração “pela vontade desta obra”, que resulta “do esforço de todos que será igualmente partilhado por todos, e que aquilo que espera é que a obra se concretize, que a possamos inaugurar e ver a alegria dos seus utentes, que são os nossos idosos”, explica Mocinha.
Quanto ao apoio prestado por parte do município, o presidente revela que foi prestado “apoio técnico no lançamento dos concursos e análise dos mesmos, que ajudaram o conselho de administração a escolher as empresas que hoje assinaram os contratos”. A Câmara aprovou o projeto e está por detrás da candidatura aos fundos comunitários”. Nuno Mocinha diz ainda que este “é um caminho que se faz em equipa”.
O projeto em termos de arquitetura relativo à ampliação e beneficiação do Lar da Fundação António Gonçalves, em Elvas fica a cargo do arquiteto elvense Luís Cachola.