A Barragem, do Abrilongo já está a fazer descargas, tal como noticiámos anteriormente, uma vez que atingiu a sua capacidade máxima. No entanto, para já, o início da campanha de rega ainda não é conhecido, mas terá restrições.
António Pinheiro, presidente da Associação de Beneficiários do Xévora, explica que, “tendo em conta a escassez de água que se verificou nos últimos anos, a direção da Associação, com o apoio dos seus associados, tem vindo a levar a cabo, campanhas de rega bastante criteriosas, para ter um uso eficiente de água, uma vez que, o facto de a barragem ter atingido a sua capacidade máxima foi atípica”.
“Quando há necessidade de regar uma cultura, em meados de março, ou fazer diluir o adubo, há necessidade de concentrar os produtores e, fazer uma abertura pontual para que a água não falte”, mas como adianta António Pinheiro, “o maior problema não se prende com a quantidade de água, mas sim é com a extensão da campanha de rega propriamente dita”.
Para colmatar este problema, “a Associação tenta concentrar ao máximo as campanhas de rega, para que não existam desperdícios de água”. A capacidade máxima da Barragem já foi atingida com 19.16 milhões de metros cúbicos úteis, estando já a fazer descargas, e para tal “contribuíram as chuvas de outono e inverno, que colocaram na Barragem cerca de 53% da sua capacidade”, adianta o presidente da Associação de Beneficiários do Xévora.
António Pinheiro esclarece ainda que, “tendo em conta que, não se sabe como serão os próximos anos, em termos de chuva, e a Barragem tem um carater anual, é necessário estruturar campanhas de rega, para ter caráter plurianual, e que a cota máxima dê para duas a três campanhas de rega”.
Neste momento nota-se um alívio para a campanha de rega, mas haverá regras e restrições.
O início da campanha de rega ainda não está programada, será decidido ainda este mês para que posteriormente seja comunicado aos agricultores.