Reduzir as emissões de CO2 na União Europeia é um dos principais objetivos da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.
Depois de aprovar em 2020 um objetivo político de redução de emissões em 2030 de “pelo menos 55%”, o Conselho, a Comissão e o Parlamento europeu terão que negociar ao longo de 2021 o texto legal definitivo.
José Janela, da Quercus, vê com bons olhos esta informação. No entanto, o ambientalista considera que “é necessário fazer mais e levar todos os países a cumprir o Acordo de Paris. Aquilo que nós propomos é que haja um acordo relacionado com uma lei climática que seja compatível com, no máximo, um grau e meio de aquecimento global. Por outro lado, é necessário haver um reforço das diferentes ações políticas e técnicas, que possam contribuir para a neutralidade carbónica, abrangendo os setores da energia, mobilidade sustentável e agricultura, adotando uma estratégia de adaptação climática que ajude a preparar o futuro da União Europeia”.
Tanto a Comissão Europeia como o Conselho querem uma redução de 55%, no mínimo, nas emissões de CO2 no final da década. A Quercus defende a criação de um acordo sobre uma lei climática relacionada com o aquecimento global.