Hoje, dia 14 de janeiro, feriado municipal em Elvas e dia em que se assinalam os 362 anos da Batalha das Linhas de Elvas, tendo em conta a pandemia que assola o país e o mundo, as comemoração foram diferentes do habitual.
Foi em silêncio, que foram esta manhã de quinta-feira içadas na Câmara de Elvas, as bandeiras de Portugal, do município e da União Europeia, pelo presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha, vice presidente Cláudio Carapuça, e vereadora Vitória Banco, como uma forma simbólica de assinalar o dia.
Depois do içar das bandeiras, Nuno Mocinha referiu que os 362 anos da Batalha das Linhas de Elvas “muito nos honra e faz parte do que somos, uma vez que contribuiu para a nossa liberdade e para a independência do nosso país”. O presidente lembrou que “hoje são dias diferentes e esta foi assim uma forma diferente de lembrar essas pessoas e a nossa história”.
Nuno Mocinha afirmou que “hoje fizemos o hastear das bandeiras e o que temos mais, no âmbito das comemorações, é o Te Deum de Ação de Graças, na Sé”. Mocinha explicou ainda que a Banda 14 de Janeiro não pôde estar presente “porque não tinha capacidade, uma vez que tem algumas pessoas em isolamento, e também as cerimónias militares não se puderam realizar, devido ao Estado de Emergência em que o país se encontra, no entanto a Câmara não quis deixar de assinalar este dia, que é o dia da cidade e dos elvenses, por isso fica esta recordação”.
O presidente da Câmara de Elvas disse ainda que “deseja saúde a todos, e que este período passe rápido e que todos possamos continuar a trabalhar e levar este concelho por diante”, são estes os votos que faz hoje, “neste normal, porque já há muito tempo que vivemos desta forma, com todas as medidas, e o esforço tem que ser coletivo”, relembra.