Moradores do Mártir Santo estão a ser realojados hoje

RealojamentoMartirSanto_1A comunidade localizada na zona do Mártir Santo, em Campo Maior, está hoje a ser realojada no Bairro de São Sebastião.

Com este passo coloca-se um ponto final à ocupação ilegal, que ocorreu ao longo de várias décadas, de uma parte significativa da zona abaluartada da vila.

Ricardo Pinheiro, presidente da autarquia campomaiorense, considera que este esforço acaba por ser recompensado parte do governo central.

O presidente da Câmara Municipal de Campo Maior espera ver parte da muralhas recuperadas já daqui a um ano e “devolver esta parte aos campomaiorenses porque durante muitos anos eu vivo na pessoa do responsável da autarquia, as dificuldades e o que é termos uma comunidade desta magnitude no centro histórico”.

Pedro Murcela, Presidente da Assembleia Municipal da Campo Maior, afirma que este é um momento histórico para a vila uma vez que “as pessoas estão extremamente felizes e Campo Maior vai ficar melhor”.

Este processo foi desenvolvido em estreita colaboração com várias instituições como é o caso da GNR, Direção Regional de Cultura do Alentejo, Instituto da Segurança Social, Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana e Alto Comissariado Para as Migrações, entre outras e para o Tenente Coronel Ramos, 2º Comandante do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana, o dia de hoje reflete um trabalho que já tem vindo a ser desenvolvido.

Bruno Grilo, um dos realojados, ficou satisfeito com a mudanças, principalmente devido às condições que vai agora possuir e agradece à autarquia esta “outra vida” que já há muito esperava.RealojamentoMartirSanto_2

Segundo João Carlos Laranjo, diretor da Segurança Social de Portalegre, “esta foi a solução possível para o realojamento”.

João Carlos Laranjo afirma que este processo começa aqui e que desta ligação “o objetivo é dar dignidade a estas pessoas, dar condições para que os filhos possam ir à escola, que tenham calor humano e que sintam verdadeiramente o que é uma casa”.

O projeto de realojamento resultou na construção de 53 módulos habitacionais que irão acolher cerca de 220 pessoas, num investimento total de aproximadamente 1 milhão de euros financiado por fundos comunitários, dos quais o Município de Campo Maior assegurou cerca de 150 mil euros.