Rondão Almeida continua em defesa do Hospital de Elvas

RondaoAlmeidaRondão Almeida (na foto), primeiro subscritor da petição apresentada em 2014 em defesa do Hospital de Santa Luzia, em Elvas, decidiu pedir uma audiência ao Ministro da Saúde, assim como à (ao) Presidente da Comissão Parlamentar de Saúde, com vista a que os objetivos e os pedidos formulados na petição sejam satisfeitos.

Em declarações à Rádio Campo Maior, o Comendador referiu que “mais de 12 mil pessoas apresentaram uma petição com as preocupações de resolver algumas questões que se passam hospital. Na altura, três grupos parlamentares, neste caso o PS, o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda, fizeram questão de aprovar essa petição. O que acontece é que neste momento são esses três partidos que vão governar o nosso país. Sabemos que é um Governo do Partido Socialista mas que vai ter o apoio parlamentar da CDU e do Bloco de Esquerda. Então, nesse caso, estão reunidas todas as condições para transformar esta petição em lei e corporizar o interesse de todos aqueles que usufruem dos serviços de saúde do hospital”.

Rondão Almeida lamenta que o Hospital de Elvas continue a ser classificado como uma urgência básica: “infelizmente aquilo que nós verificamos é que há três dias atrás foi publicado, mais uma vez, que o Hospital de Santa Luzia não passaria de uma urgência básica o que quer dizer que os utentes dos concelhos de Alandroal, Borba, Vila Viçosa, Estremoz (…) continuam a estar impedidos de aqui se dirigirem”.

“A cultura política existente nos últimos 40 anos é que aquilo que dizem na oposição é raro cumprirem quando estão no poder. Agora, aquilo que eu espero é que esta cultura, de uma vez por todas, seja capaz de fazer uma reviravolta. Se foram capazes de se unir à esquerda, uma coisa que não acontecia há quarenta anos, que sejam também capazes de dar passos no sentido de se fazer politica diferente. (…) É preciso, quando estamos a exercer o poder, saber fazer as coisas. Se quando o meu partido estava na oposição apresentou esta petição, aquilo que eu espero é que agora nem seja necessário ir à Assembleia da República e o próprio membro do governo, de imediato, transforme o hospital naquilo que ele merece”, sublinhou.

Recorde-se que esta petição surgiu em 2014, quando os doentes oriundos dos concelhos de Borba, Alandroal, Estremoz e Vila Viçosa, entre outros, se viram impedidos de ter acesso aos cuidados de saúde.