Os doentes de Esclerose Múltipla ganharam dois novos tratamentos que consideram menos dolorosos.
O Infarmed aprovou a utilização de dois fármacos que não necessitam de ser tomados diariamente.
Sandra Carvalho, da delegação de Portalegre da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla e portadora da doença, explica que a maioria dos medicamentos existentes são injetáveis, o que nos causa um grande desconforto. Estes dois medicamentos são orais, em formulação de comprimidos, o que noa facilita muito a vida.
Para e enfermeira, este e outros avanços no tratamento da esclerose múltipla são sinais de esperança. Nos últimos três quatro anos têm surgido novos medicamentos e com efeitos muito positivos, como é o caso de um que permite que alguns doentes recuperem 20% da mobilidade perdida.
A Esclerose Múltipla é uma doença crónica, muitas vezes incapacitante, que ataca o sistema nervoso central, que é composto pelo cérebro, medula espinal e nervos óticos e que se inicia geralmente entre os 20 e os 40 anos e é mais frequente no sexo feminino.